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Pedro Scooby POV

Domingo de madrugada...

Eu só conseguia pensar na minha garota. Desde terça. 

A imagem dela saindo pela porta ainda não saiu da minha cabeça. 

Estava osso. 

-Mano, vamos reagir. -P.A me balançou. 

-Ainda tenho esperança dela voltar hoje, é a última chance. -Falei o olhando. 

Paulo suspirou.

Apesar das poucas chances, eu ainda tinha esperança, não queria perder minha gata aqui dentro. A minha companheira. A garota que mexeu comigo desde o primeiro dia. Como que a perco assim? Não pode!

Ainda mais por ser minha culpa, se eu e o P.A estivéssemos ligados, tínhamos salvado ela do paredão. Fomos burros.

Mas não vou mais deixar isso acontecer. Ela saiu daqui pedindo pra eu jogar, então vou jogar.

-Mano, vou dormir. -Paulo avisou.

- Vou dormir também. -Me levantei da cadeira. -Estou cansadão.

E assim fomos dormir.

Apenas troquei de roupa e cai na cama.

Sonhei com a minha gata.

Como será que ela está?

Horas depois...

Acordei assustado sentindo alguém pulando na cama e a luz ligada.

-Acorda, gente!

Ouvi aquela voz que me faz arrepiar.

Era a minha Mari?

Será que era sonho?

Estava até com medo de olhar.

-Bora, galera!

Ali percebi que não era engano.

Tirei o lençol rápido de cima de mim, já sentindo meus batimentos subirem desesperadamente.

-A Mari voltou!

Vi a mulher no qual estou apaixonado sorrir e apenas a puxei pros meus braços.

Dane-se que acabei de acordar, eu só queria a beijar e abraçar.

-É real? -Questionei apertando a pequena em meus braços.

-É óbvio! Sou eu, Mariana. - Ela disse sorrindo.

Aí meu Deus.

Tudo que mais queria aqui.

Abracei tanto aquela mulher que quase a quebrei no meio, foi até engraçado. Mas não conseguia me controlar, a vontade de estar perto, de tocar, de beijar, era maior que qualquer coisa.

Depois de nossos momentos, fomos tomar café, me arrumei, fiz minhas higienes, fiquei cheiroso pra ela.

-O Pedro está um gato, né? -DG implicou. -Efeito Mariana.

-O Pedro é um gato. -Minha mulher falou sorrindo.

-Iiiih, é muito puxa-saco, viu? -P.A também implicou.

-Puxa-saco não. -Neguei abraçando Mari de lado. - Ela sabe apreciar uma pessoa como eu, um ser gato.

Os meninos nos zuaram.

Era ótimo ter ela de volta.

Depois do café, sentamos para falar um pouco do que ela descobriu no quarto onde ficou e ficamos sabendo de várias coisas. 

O Improvável  I Pedro ScoobyМесто, где живут истории. Откройте их для себя