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Depois do paredão, conversei com Pedro direitinho e tentei acalmar o bonitão. 

Até trocamos uns beijos depois. Maravilhoso. 

A gente jantou, jogou uma água no corpo e quando percebemos que o quarto já havia ficado escuro, fomos deitar. 

Quer dizer, fomos dar uma namorada básica. 

Cobrimos até nosso pescoço, deitamos de um frente pro outro e ficamos conversando. 

-Amor, é muito bom estar deitado com você de novo. -Pedro disse passando a mão no meu cabelo. 

-Pensamento recíproco. -Sorri pra ele. 

-Sua boca ficou melhor ainda. -Passou o dedo em meus lábios. 

-Minha boca não mudou, menino. 

-Mudou pra melhor. -Ele selou nossos lábios. -Já falei da saudade que estava da sua boca? 

-Muitas vezes. -Murmurei passando em seu rosto. 

-Então deixa eu matar um pouco da saudade. 

Dito isto, Scooby pegou em minha nuca e juntou nossos lábios. 

Era muita sincronia. Era muita química. 

Como que esse homem mexe comigo assim? 

Enquanto me beijava, ele pegou minha perna e colocou em cima dele, em seguida começou a acariciar a mesma. 

Eu que não sou boba, tentei juntar ainda mais nossos corpos e ele notou pois me ajudou nisso. Não tinha como ficar mais grudados que aquilo, eu já estava até sentindo certos volumes. 

Quando o ar nos faltou, Pedro focou logo onde mais gostava. Meu querido pescoço. 

-Não deixe meu pescoço marcado. -Murmurei o que havia falado na piscina. 

Ele fingiu que não ouviu e intensificou ainda mais os beijos. 

Eu mordia os lábios evitando sair algum som. 

Não tinha outra escolha, grudei minhas unhas nele e o bonito se arqueou. 

-Calma ai, amor. -Ele murmurou. 

-Você pode me marcar e eu não posso dar uma unhada? -Debochei. 

-Fica a vontade. -Disse depois de pensar por alguns segundos, abrindo um sorriso malicioso e eu estranhei. 

Pedro me beijou mais uma vez e depois desceu sua boca por meu pescoço de novo. 

Só que dessa vez, ele desceu a boca mais ainda. 

Arregalei os olhos em surpresa mas deixei. Só intensifiquei meus carinhos em suas costas. 

Scooby deixou umas mordidas na parte exposta do meu peito e deixou um chupão muito bem dado, isso enquanto apertava minha coxa. 

O que houve com esse homem?! 

-Lindo... -Gemi baixo. 

Senti que ele soltou uma risadinha e fez a mesma coisa no meu outro peito. 

-O que está acontecendo com você? -Murmurei levantando seu rosto em minha direção. 

-Gostou não? 

-Idiota... 

O puxei pelo pescoço e juntei nossos lábios. 

Pedro me puxou ainda mais pela cintura e nos beijamos até nos faltar ar. 

Mas também ouvimos vozes. 

-Cadê a Mari? -Era a Eslô. 

-Acho que está deitada com o Pedro. -Paulo André respondeu. 

O Improvável  I Pedro ScoobyWhere stories live. Discover now