O Improvável I Pedro Scooby

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Narrador On 

A prova já estava ocorrendo há mais de 20 de horas e tinham apenas Mari, P.A, Lucas e Natália, Linna acabou de sair e isso balançou a casa. 

-Como está a Mari? -Pedro questionou a atriz. Ele fazia essa pergunta pra todo mundo que saía. 

Ele estava preocupado mesmo. 

-A menina tá forte pra caramba. -Ela suspirou cansada. -Já reclamou algumas vezes mas segue firme. 

O surfista suspirou e coçou a barba. 

-Aguenta, minha menina. 

Ele murmurou caminhando pela casa. 

Na hora do ao vivo, Tadeu mostrou os competidores e ver Mariana no estado que estava, pegou um pouco o Pedro. 

E no ao vivo, Natália desistiu. 

Isso fez as coisas se apertarem. 

-Eu preciso de força. -Mari murmurou olhando pra cima. 

Mariana estava sofrendo de forma surreal. 

Não tinha uma parte do corpo da menina que não latejava de dor. Fora a fraqueza que sentia. 

Mas ela não sairia dali. 

-Como você está? -P.A me perguntou. 

-Estou sentindo dor. -Suspirei cansada. -Mas vamos lá...

-Deve estar todo mundo orgulhoso de você. -Ele sorriu fraco. -Mais de 24 horas de prova e está aqui. 

-Não quero desistir. -Falei convicta. -Você que me perdoe...

-É isso, meu amor. -P.A sorriu. -Não tem problema, se você ganha isso aqui, vou ficar felizão! 

-E se você ganhar, também vou ficar feliz. 

Os três ficaram conversando e mal viram a hora passar, só se ligaram quando o Tadeu os chamou. 

-Bom dia, meus guerreiros! -Os três responderam. -30 horas de prova, hein? Estou super orgulhoso. 

-Obrigado, Tadeu! -Eles responderam fracos. É, 30 horas não é fácil. 

-Mas vamos lá, precisamos finalizar essa prova. -Tadeu avisou. -Precisaremos decidir em um sorteio e pra isso chamaremos o Eli, o vetado da prova. Eli, está me ouvindo? 

-Sim, Tadeu. -A voz de sono de Eli soou. 

-Tira um produto e vamos ver quem vai ser o líder. 

O coração dos três acelerou, mas a decepção foi notória depois do resultado. 

-Parabéns, Lucas! Você é o novo líder! 

Mariana suspirou e sentiu um nó em sua garganta. Ela arrancou as coisas que a prendiam e quase caiu. Ela estava fraca. 

-Desculpa. -Pediu ao dummy que a segurou. 

O dummy a levou até a porta do gramado e a encarou. 

-Consegue ir sozinha? 

Pela primeira vez, ela ouviu a voz de um dummy, mas a coitada nem se ligou. Estava realmente fraca. 

-Eu ajudo. -P.A disse e passou o braço da menina pelo pescoço dele. 

Os três caminharam devagar até a casa, Pedro estava deitado no sofá e deu um pulo ao ver os três. 

-E ai? 

-Lucas ganhou. -Mari respondeu passando direto pro banheiro. 

Ela prendeu tanto a urina que na hora de fazer, quase não foi, fora a dor que sentia.