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Os bonitões estavam no sono da beleza mesmo, ninguém nos notou ali. 

-Vem, amor. 

Chamei Pedro e fechei a porta do quarto novamente. 

-Inveja deles. -Ele murmurou atrás de mim. 

-Inveja de quê? 

-De transar. Com você. 

-Para de ser safado! -O repreendi, mas dei risada. -As crianças estão lá embaixo. Vai logo!

-Amanhã você está livre? -Juntou nossos corpos quando chegamos na sala. 

-Amor, amanhã é segunda, dia de trabalho. 

-Você é milionária, querida. -Ele deu risada. -Mas te entendo, tem o escritório. 

-Sim e já temos clientes. -Me animei ao lembrar. 

Aparentemente, tem uma galera querendo construir coisas com vencedora do BBB. 

-Mas de noite, tu pode vim aqui. -Continuei. 

-Ótimo. -Ele sorriu. 

Juntei nossos lábios em um beijo bem conectado, nossas bocas dançavam a melhor melodia. 

Melodia Madro. 

Quando o ar nos fez falta, Pedro deixou um selar em meus lábios e desceu a boca por meu pescoço. 

-Hum, salgadinha. -Deu risada. 

-Vou tomar banho e acordar  Théozinho pra fazer o mesmo. -Murmurei me afastando dele. -As crianças estão lá embaixo, vida. 

-Já vou. -Ele suspirou. -Tchau, até amanhã!

-Tchauzinho. 

O levei até a porta, selei nossos lábios novamente e ele se foi. 

Fechei a porta e suspirei olhando pra bagunça. 

Ainda bem que meu sobrinho não viu. 

Mas vai que ele acorda, melhor evitar. 

-Quanta humilhação. -Murmurei juntando as roupas. Queria eu estar assim com meu namorado. 

Joguei as roupas no cantinho do quarto e eles nem se mexeram novamente. 

Deve ter sido bom mesmo, hein? 

-Quanta humilhação. -Repeti caminhando até meu quarto. 

Separei minha roupa e as do Théo, em seguida enchi a banheira. 

Sim, eu tinha uma banheira! Era ótimo, recomendo. 

Enchi a banheira e chamei meu sobrinho. 

-Vem, bebê da titia. -O peguei no colo e o levei até o banheiro. 

Como estava de biquíni, fiquei assim mesmo e dei um banho rápido nele. 

-Quero dormir, titia. -Ele choramingou. 

-Eu sei, vida. -Falei jogando água em seu corpinho. -Já estamos acabando, tirar a sujeira de praia. 

Ele começou a chorar fraco por isso. 

Olha o sono da criança. 

-Vem, bebê. -O enrolei na toalha e o levei até a cama. 

O vesti, penteei seu cabelinho, troquei o lençol molhado que tinha na cama e o deitei. 

Ele só fez se agarrar em meu travesseiro e voltou a dormir. Puxa ao pai mesmo. 

Depois foi eu tomar meu banho, botei meu pijama e depois de ligar o ar condicionado, cobrir meu pitchuco, fui pra cozinha comer algo. 

O Improvável  I Pedro ScoobyKde žijí příběhy. Začni objevovat