O Improvável I Pedro Scooby

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Algum tempo depois...

Me encarei no espelho e sorri.

-Você está linda, minha filha. -Papai falou me olhando. -Você é a noiva mais linda do mundo.

- Obrigada, pai. - Sorri pra ele.

Hoje era o grande dia.

Dia que viraria a senhora Mota.

Meu casamento com o Mr. Scooby seria em um lugar pouco provável.

Na praia. 

Íamos nos casar em uma praia reserva aqui do Rio, porém, tinha uma galera convidada em uma boa quantidade.

Isso me deixava mais nervosa.

Chamamos os participantes do BBB, alguns de nossos parentes, alguns amigos de Pedro, contando com Lennon e Ret, que sim, foram convidados e marcaram presença. 

Eles vão até cantar na festa.

Olha onde chegamos. 

Agora estava eu, vestida de noiva, pronta pra me casar com Pedro. 

Que loucura. 

-Está pronta?

Papai me questionou e eu assenti. Já havia passado da hora. 

Peguei o buquê e me agarrei em seu braço. 

Era chegada a hora. 

Caminhamos até a entrada do local e eu suspirei. 

-Ainda dá tempo de desistir. -Papai brincou. 

-Jamais. -Falei sorrindo. -É isso que eu quero. Quero me casar com o Pedro. 

-Então seu pedido é uma ordem. -Ele murmurou e nós olhamos pra frente. 

A cerimonialista fez um sinal positivo e um pano se abriu, me dando visão total do altar, onde Pedro estava. 

A cada passo que eu dava, parecia que se passava um filme em minha cabeça. 

Parece que eu via Pedro no dia que nos conhecemos e olha onde estamos. 

Quando cheguei ao seu lado, papai me deu um beijo na testa e cumprimentou seu genro. 

-Cuida da minha princesa. -Papai falou a ele. 

-Sempre. -Pedro sorriu e pegou em minha mão. Me encarando de cima a baixo. -Você está espetacular.

-Você está lindo também. 

Nós sorrimos e olhamos pro senhor que dirigiria a cerimônia. 

Devo pontuar como Pedro estava vestido, né?

O bonitão estava de bermuda e blusa branca, com um blazer por cima. 

E de chinelo.

Eu concordei, né? Até que ele ficou um gatinho. Mas isso não é difícil. 

Esse homem é terrível. 

Terrível e gostoso. 

O homem iniciou o discurso e ali focamos. 

Até a hora dos votos. 

-Senhor Pedro, seus votos. 

Pedro suspirou nervoso e me olhou. 

-Não é novidade, não escrevi nada em papel, mas pra mim é melhor assim. -Ele começou causando certas risadas. -Mas também não preciso pensar e escrever para falar de você. Mariana, MariMari, minha mulher, a mulher que desestruturou no momento que bati os olhos. Acho que você nem imagina o quanto mexeu comigo. Amor, você me ensinou tanto e continua me ensinando a cada dia. Me ensina a ser melhor, um pai melhor, um namorado, agora marido, melhor, tudo tem seu dedo. E quero te agradecer por isso.