20 - Pele com pele - Último Capítulo (+18)

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Agradeço à todos que acompanharam a fanfic desde o início. Meu coração fica cheio de alegrias porque sempre recebi só elogios e os mais agradáveis comentários. Escrever é uma coisa que eu faço por gosto, mas, receber reconhecimento é importante e te dá ânimo para seguir em frente quando as coisas ficam complicadas.

Queria um último capítulo maior, mas não consegui por alguns fatores. Primeiro porque pensei nesse fic para uns 16, no máximo 18 capítulos e acabei chegando no 20. Depois porque meu teclado estragou e eu estou sem várias teclas, tendo que utilizar o teclado virtual que é péssimo. Além disso, fiquei doente essa semana, sem contar que é um momento que meu trabalho me exige mais. Enfim, espero, apesar das dificuldades, haver realizado um bom trabalho porque é algo sério para mim.

À todas as pessoas que comentam nos grupos do face, obrigada, vocês colocam um super sorriso no meu rosto, me dão ideias, me ajudam a seguir com a história, várias coisas entraram nela depois de sugestões de vocês. À minhas muy amigas do whats, mais obrigada ainda que me ajudam a corrigir os erros e só me colocam pra cima, mesmo a Winne (jeje)❤. Obrigada à todos que comentam, favoritam e recomendam aqui, vocês não sabem como isso é importante. Às vezes a gente está desanimada, com preguiça e um comentário, uma recomendação faz toda diferença!

Se vier uma próxima vou adorar ter vocês me acompanhando. Beijocas!

Acompanha o capítulo a canção Creo en ti do cantor Reik
Link ~> https://www.youtube.com/watch?v=snFhcHHdzT0

***

Uma pintura! Assim se podia descrever aquele beijo. Uma obra de arte das que Esteban tanto admirava. Os corações dos dois mais que palpitavam, galopavam, explodindo de amor que mais que o sangue, era o que pulsava no peito do casal. Os dois se completavam de uma maneira inexplicável e, ainda que fosse passível de explicação, seria impossível de entender. Desse modo, beijar-se era uma maneira de se sentirem fisicamente de um modo que se completasse a ligação que as almas de ambos já fazia todo o tempo, desde que se olharam pela primeira vez. Maria abriu os olhos lentamente e se afastou afoita por respirar.

_ Esteban... eu! - disse quase sem dar-se conta do que dizia por ainda não se haver recuperado das sensações daquele beijo, sempre precisava de algum tempo para isso.

_ Por que você sempre faz isso, Maria? - indagou Esteban segurando suavemente sua mão direita.

_ Isso o quê? - questionou Maria desentendida ainda ofegante.

_ Interrompe nossos beijos nos momentos mais inoportunos. - disse ele com um malicioso sorriso nos lábios.

_ Talvez não seja eu que interrompa os beijos nos momentos inoportunos. Talvez seja você quem sempre me beije nos momentos inadequados. - ela respondeu sorrindo, porém, com uma ponta de tristeza.

_ Não há momento inoportuno ou inadequado para um beijo de amor. Sempre é o momento para que eles ocorram. São mágicos. Não temos o direito de evitá-los. Devemos dar liberdade ao amor para que ele atue por si só, inclusive, em nossos corações. - ele disse como bom poeta utilizando perfeitamente as palavras enquanto acariciava sua mão sem conseguir soltar-se do contato dela, como se quisesse apreender um pouco mais dela mesmo depois de deixarem-se de beijar.

_ Você fala de uma maneira... Como se não fosse possível controlar o amor... Como se ele nos dominasse. - Maria disse duvidosa como era natural em uma pessoa que não tinha boas recordações do amor.

_ E o que te faz crer que não é assim? - disse Esteban sem deixar de brincar com a mão dela.

_ Imagino que não preciso responder-te essa pergunta, Esteban. - ela olhou-o impaciente. - Faz muito tempo, e muitos acontecimento­s, que eu deixei de ter uma visão romântica e irracional do amor. - puxou sua mão da dele e se virou.

Em Busca de Teu PerdãoOnde histórias criam vida. Descubra agora