Epílogo

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Eu tardo, mas não falho! Promessa é dívida, então voltei!

Depois de meses, finalmente cheguei com o epílogo de 1899! Quero deixar aqui o meu mais sincero muito obrigada a todos que leram e comentaram na história, isso significa muito! Estou sempre postando coisa nova aqui e ali, então dêem uma olhadinha no meu perfil! Muito obrigada💛

Boa leitura❤️

🗽

Harry abriu um sorriso tranquilo ao acordar naquela manhã ensolarada, os raios de sol entravam pela janela do quarto e esquentava os pés da cama, já que as cortinas estavam abertas. Abraçou o travesseiro ao soltar um gemido preguiçoso, os lençóis de algodão caro envolviam a parte inferior do seu corpo e ele sentia a maciez do cetim de sua camisola em sua pele pálida e macia, os cachos desgrenhados eram um amontoado no travesseiro fofinho e ele piscou vagarosamente ao encarar o céu azul através da janela.

Mordeu o lábio ao sentir uma mão firme segurar sua cintura e sorriu manhoso antes de arfar com a pegada forte de seu marido, que o puxou para trás quando grudou seus corpos, o alfa usava apenas uma ceroula fina que deixava bem explícito seu ânimo matinal e o ômega se esfregou nele devagarinho, aquela pegada logo quando o dia começava era deliciosa.

Bonjour, mon amour. — Louis sussurrou em sua nuca e deu um beijo demorado na região, o que fez Harry se arrepiar por inteiro e querer levar aqueles toques suaves e sensuais adiante, mas tinha responsabilidades e, infelizmente, no momento não era sua satisfação sexual.

Bonjour. — murmurou e entrelaçou seus dedos sobre sua barriga reta, seus corpos grudadinhos naquela manhã bonita era muito satisfatório.

Harry e Louis estavam em Paris, haviam decidido passar o verão na Europa após o nascimento do bebê, que era um menininho e se chamava William, Louis havia dito que sempre quis um filho que carregasse seu segundo nome e Harry não contestou, a criancinha combinava com o nome que lhe foi dado e certamente teriam mais um filhotinho no futuro, então não era um grande problema. O neném tinha cinco meses de vida, havia nascido no início de março e o parto foi em casa, como Harry sempre desejou, já que o medo de ir para o hospital era grande devido aos boatos que ouviu. Infelizmente a parteira que haviam contatado tinha viajado para fazer outro parto no dia – o bebê nasceu uma semana antes do previsto – e quem o auxiliou foi um médico recém-formado, também ômega, e Harry ficou muito feliz por ver um ômega naquela posição majoritariamente ocupada por alfas, já que universidades dificilmente os aceitavam nos cursos.

Aquele, sem dúvidas, era o começo de uma nova era e Harry ficava feliz por testemunhar a inserção de ômegas em outros ramos no mercado de trabalho e vê-los ocupando seu lugar de direito, que sempre lhes foi privado.

E, por falar nisso, ele mesmo quebrou paradigmas ao ser o primeiro ômega a se arriscar em Wall Street, tinha se desconectado dos serviços da gangue inteiramente e decidiu investir em algo para ter sua renda, Louis era podre de rico, mas isso não significava que Harry deveria ser seu dependente. Comprou ações das ferrovias do oeste americano e os dividendos que recebia de volta eram bem generosos e ele aplicou o dinheiro em uma pequena confeitaria. Seu sócio era outro ômega da aristocracia que também não queria ficar sob as asas do marido e a confeitaria estava fazendo sucesso.

Criavam receitas em suas casas, e um confeiteiro profissional dava o toque final, afinal nenhum dos dois realmente trabalhava no pequeno comércio, apenas criavam e às vezes iam para lá recepcionar os clientes. Desde que William nasceu que Harry tinha grandes responsabilidades, seu filho mamava no peito e não tinha como deixá-lo. Louis sugeriu a ideia absurda de contratar uma ama de leite ao ver como seu ômega estava exausto ao tentar conciliar paternidade e negócios, mas Harry negou com veemência porque queria amamentar sua criança e construir aquele elo com seu bebê.

1899 | Larry Stylinson Where stories live. Discover now