6. Infantry X General

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Oii!

Boa leitura❤️

🗽

Louis sorriu bobo ao ver Harry entrar na sala de café da manhã, elegante ao usar um colete de cetim preto e brilhante, a camisa de algodão tinha o colarinho franzido e ele usava um colar de pérolas grandes e redondas, com um pingente de safira. Seus cachos sedosos estavam soltos sobre os ombros e ele carregava uma bolsinha de veludo em mãos, com bordados em prata. Sem dúvidas, era um ômega muito sofisticado e que gostava de usar coisas boas e caras.

Estavam casados há um mês, a vida matrimonial era agradável, sem grandes dramas ou discussões, costumavam conversar bastante e davam muitas risadas juntos. Gostavam de pedir opiniões um ao outro, jogavam cartas pelo menos uma vez por semana, ficavam no pequeno jardim da propriedade ao pôr-do-sol ou até mesmo no sótão, que tinha se tornado o lugar preferido para conversas íntimas e beijos de tirar o fôlego regados a romantismo. A vida sexual do casal era bem ativa, o alfa não diria que transavam todas as noites, em algumas semanas sim, mas geralmente era pego desprevenido por Harry.

Às vezes, o ômega o surpreendia logo quando chegava do trabalho e o puxava para o armário de vassouras para uma rapidinha gostosa, em alguns momentos ele já acordava fogoso e faziam um sexo matinal muito prazeroso, ou simplesmente deixavam as coisas incendiarem lentamente, uma conversa mais picante durante o jantar, olhares e mãos atrevidas na hora do brandy e depois um sexo delicioso na cama espaçosa que passaram a dividir.

Muitas coisas haviam mudado naquela casa desde a chegada de Harry, alguns móveis haviam sido mudados de lugar e cômodos mais escuros foram revestidos com papéis de paredes claros e receberam cortinas finas para dar a ideia de amplitude e claridade. O ômega instituíra o chá da tarde, costume que Louis não tinha e, mesmo que o alfa não participasse porque estava na Tomlinson Coal & Co., todos os dias Harry tomava seu chá com um pedaço de bolo ou torta. Depois do jantar, agora tinham o hábito de sempre tomar uma taça de brandy antes de irem para a cama, geralmente acompanhado de um cigarro por parte de Louis enquanto Harry apenas tragava vez ou outra e explodia em tosses.

Louis gostava daquelas mudanças sutis, ficava feliz ao ver Harry sorrindo, radiante ao administrar a casa e a deixando do seu agrado. O sorriso de seu jovem esposo era belo e encantador e tinha certeza que queria vê-lo sempre. Harry era tão doce e interessante que era impossível não sorrir quando ele entrava nos ambientes, ou não ser carinhoso com ele. Aquele ômega tirava de Louis qualquer coisa sem esforço.

Costumavam caminhar no parque nos domingos de manhã, geralmente depois da missa, as quais Louis frequentava desde pequeno e nunca deixou de ir após a morte de seus pais. Harry o acompanhava sem reclamar, era uma oportunidade de conhecer a vizinhança e fazer amigos na alta sociedade. Aliás, haviam sido convidados para alguns jantares naquele primeiro mês de união, os aristocratas comentaram como havia sido repentino e alguns especulavam uma possível gravidez, mas aquele boato era negado por ambos. Todos notaram como Harry era educado e recatado, perfeito para a posição social que passara a ocupar com o casamento; se sabiam de sua origem criminosa, não demonstravam, embora fosse difícil, já que Harry nunca mencionou o nome dos Payne quando questionado.

Ele finalmente estava inserido no círculo social mais cobiçado de Nova York, a nata da sociedade, a aristocracia. Jantares luxuosos eram frequentes, foram ao baile de noivado da filha de algum marechal e havia sido muito proveitoso, era um baile de máscaras e foi uma noite regada a sensualidade. Harry e Louis trocaram beijos ardentes nos corredores do palacete em Long Island e quase foram pegos em momentos bem íntimos por algum conhecido, mas felizmente pararam antes de as coisas esquentarem mais. Aquela vida era boa: dinheiro, poder, luxo, prestígio. O topo.

1899 | Larry Stylinson Onde histórias criam vida. Descubra agora