Eight

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Eu quase corria naquele começo de tarde de quarta-feira

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Eu quase corria naquele começo de tarde de quarta-feira. Estava atrasada para a faculdade e o pior é que só me restavam três minutos dos quinze de tolerância.

Consegui entrar pelo portão a tempo, mas como minha classe não era a mais perto possível demorei um pouco para chegar lá.

Por sorte minha, o professor ainda não tinha começado a explicar nada.

— Boa tarde. Com licença. Perdão pelo atraso. — eu disse na porta

— Entre Shivani. Sua sorte que é uma aluna exemplar, se não, te deixaria do lado de fora.

— Obrigada.

Me sento no mesmo lugar de sempre, ao lado de Sav, e começo a abrir meu caderno e o meu outro reversa, que serve apenas para anotações.

Caso não sabiam, na faculdade, uma grande parte dos professores não põe absolutamente nada no quadro. A matéria é tecnicamente tudo o que eles falam.

O professor começa a escrever no quadro branco enorme a nossa frente. Fala uma pequena revisão daquilo que vimos na última aula e explica a penúltima matéria do semestre. Estamos quase no meio junho.

Me orgulho imensamente de tudo que tenho construído ao longo desses três anos. É claro e óbvio que ainda falta mais um ano para concluir a universidade e ainda quero fazer o doutorado, mas ainda é uma consquista.

Depois de longos e longos minutos escutando o professor falar e anotar tudo o que ele falava, a aula dele finalmente acabou.

— Shivani. Agora nossa aula é no labolatório, certo? — Savannah me perguntou.

Ela é muito esquecida dos nossos horários.

— Isso mesmo. Me acompanha?

— Claro. — ela sorriu e me seguiu para fora daquelas quatro paredes.

Sav é uma pessoa muito elegante, é alta, loira e muito bonita. Seus olhos verde-água são o que mais dá destaque em seu rosto e aonde passa chama atenção.

— Então... Quando vai me contar o que aconteceu na festa do iate? — ela perguntou enquanto nos aproximavamos da porta escrita em letras de fôrma "laboratório de química".

— Bom, não aconteceu nada demais. Nós só ficamos mais próximos, conversamos bastante e a alguns dias dei meu número para ele.

—E ele é legal? — abri a porta vendo que já tinham alguns dos nossos colegas lá e pessoas de rostos familiares que tinham aula junto com a gente, porém usavam uma parte separada da sala.

— Ele é muito legal. É amigável e parece que conhece muitos países diferentes e culturas. Acredita que ele já esteve na Índia com os pais dele? — falei ainda incrédula.

— Jura? E qual foi a coisa que ele mais gostou?

— O Templo vermelho. Mas imagina que ele foi em todos os pontos turisticos ano passado? Cara, ele deu detalhes da história do Chand Baori. E ainda adorou provar o Vada Pav e outras comidas típicas. — suspirei

Todas As 19h • Shivley MaliwalOnde histórias criam vida. Descubra agora