𝙏𝙤𝙙𝙖𝙨 𝙖𝙨 19𝙃 🏋🏽♀️
[+𝟭𝟰]
📍Los Angeles, Califórnia
Shivani é arrastada até a academia pelo meio-irmão depois de tanto falar que esta insastisfeita com sua saúde, mas ela continua a achar chato ter que trocar a cama todas as 19h, que é o...
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Eu quase corria naquele começo de tarde de quarta-feira. Estava atrasada para a faculdade e o pior é que só me restavam três minutos dos quinze de tolerância.
Consegui entrar pelo portão a tempo, mas como minha classe não era a mais perto possível demorei um pouco para chegar lá.
Por sorte minha, o professor ainda não tinha começado a explicar nada.
— Boa tarde. Com licença. Perdão pelo atraso. — eu disse na porta
— Entre Shivani. Sua sorte que é uma aluna exemplar, se não, te deixaria do lado de fora.
— Obrigada.
Me sento no mesmo lugar de sempre, ao lado de Sav, e começo a abrir meu caderno e o meu outro reversa, que serve apenas para anotações.
Caso não sabiam, na faculdade, uma grande parte dos professores não põe absolutamente nada no quadro. A matéria é tecnicamente tudo o que eles falam.
O professor começa a escrever no quadro branco enorme a nossa frente. Fala uma pequena revisão daquilo que vimos na última aula e explica a penúltima matéria do semestre. Estamos quase no meio junho.
Me orgulho imensamente de tudo que tenho construído ao longo desses três anos. É claro e óbvio que ainda falta mais um ano para concluir a universidade e ainda quero fazer o doutorado, mas ainda é uma consquista.
Depois de longos e longos minutos escutando o professor falar e anotar tudo o que ele falava, a aula dele finalmente acabou.
— Shivani. Agora nossa aula é no labolatório, certo? — Savannah me perguntou.
Ela é muito esquecida dos nossos horários.
— Isso mesmo. Me acompanha?
— Claro. — ela sorriu e me seguiu para fora daquelas quatro paredes.
Sav é uma pessoa muito elegante, é alta, loira e muito bonita. Seus olhos verde-água são o que mais dá destaque em seu rosto e aonde passa chama atenção.
— Então... Quando vai me contar o que aconteceu na festa do iate? — ela perguntou enquanto nos aproximavamos da porta escrita em letras de fôrma "laboratório de química".
— Bom, não aconteceu nada demais. Nós só ficamos mais próximos, conversamos bastante e a alguns dias dei meu número para ele.
—E ele é legal? — abri a porta vendo que já tinham alguns dos nossos colegas lá e pessoas de rostos familiares que tinham aula junto com a gente, porém usavam uma parte separada da sala.
— Ele é muito legal. É amigável e parece que conhece muitos países diferentes e culturas. Acredita que ele já esteve na Índia com os pais dele? — falei ainda incrédula.
— Jura? E qual foi a coisa que ele mais gostou?
— O Templo vermelho. Mas imagina que ele foi em todos os pontos turisticos ano passado? Cara, ele deu detalhes da história do Chand Baori. E ainda adorou provar o Vada Pav e outras comidas típicas. — suspirei