Thirty Seven

272 26 14
                                    

— Eles não tinham o direito de te contar isso!

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Eles não tinham o direito de te contar isso!

— Eu merecia saber o porquê de você não querer me ver. Sendo que eu não te fiz nada. Não pensa que eu estou sofrendo?

— Eu também estou.

— Eu sei. Shiv…

— Eu tinha medo da sua reação, ok? Não quero nem pensar no que está passando pela sua cabeça agora.

— O que está passando na minha cabeça é que você é doida. Como acha que vou te amar menos por não poder ter filhos, meu bem.

— Joalin pode… porque não fica com ela?

— Está insegura. Ah, meu bem, vem cá. — Senti os braços me envolverem e quis chorar ao sentir seu cheiro.

Um soluço involuntário saiu da minha boca.

— Fica aqui, nesse abraço. Chora, pode chorar. Eu te amo.

— Eu também te amo. — sussurrei.

— Não precisamos falar muita coisa. Só olha pra mim.

O encarei, receosa.

— Você é o amor da minha vida. Eu sei disso, desde o dia em que te vi naquela academia, quando suas bochechas ficaram vermelhas quando nos encaramos. 

Ele lembra…

— Não é porque você tem algo que te impede de ter um bebê que isso irá mudar. E Joalin não tem nada a ver com comigo. Eu não a quero, ela é só amiga da minha irmã. Quem botou essa ideia na sua cabeça, pequena? — Continuou

— Eu… eu preciso descansar…

— Vem se sentar.

Ele me acompanhou quando sentei no sofá e fiquei agarrada a sua cintura. Ele ficou falando mas minha vontade era de dormir em seu peito pois com ele, eu me sentia em paz. Entre seus braços é meu lar.

— Olha… sabe o que eu mais gosto em você?

— O que?

— Você.

— Ah… você é tão… perfeitinho. Me perdoa.

— Só não faça isso de novo, fiquei com tanto medo.

— Mas… o que vamos fazer? Eu queria ter um bebê.

— Existe adoção, barriga de aluguel… Tem várias crianças precisando de um lar, amor, carinho, comida.

— É… eu sei… a situação das crianças na Índia e na África é uma lástima.

— Sim.

Derepende, fui preenchida de felicidade. Minhas paranóias começaram a desaparecer dos pensamentos com o passar dos minutos.

— Agora… me explica direito. Como foi que descobriu essa história?

E então eu comecei a contar pra ele. Da ida ao consultório, do diagnóstico, do meu surto…

Todas As 19h • Shivley MaliwalOnde histórias criam vida. Descubra agora