Fifteen

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Eu queria saber assimilar tudo o que está acontecendo agora

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Eu queria saber assimilar tudo o que está acontecendo agora. Como vim parar aqui?

Hoje o dia já começou ruim quando meu carro quebrou.

Depois que chegamos Alex ficou dando cantadas em mim na frente da Sofya por mero ego.

Ele queria tanto provar pra menina que seguiu em frente que teve que me beijar. O clima está tão pesado.

Não que o beijo não tenha sido bom (para mim) mas... Às vezes eu queria saber, o que passa na cabeça dele? O que faz ele várias e várias vezes me comer com os olhos e ser gentil e em outras ser indiferente?

Eu nem sequer sei o que estou fazendo aqui, nesse carro, em alta velocidade.

Esse assunto não era sobre eles dois? Se ele ainda sente algo por ela porque ele não sai correndo pros braços dela?!

Ele perdeu o carro de Sofya de vista e mudou a rota do caminho, não sabia para onde eu estava sendo levada. Alex seria louco de me levar para o mato e eu nunca mais voltaria a abrir os olhos? Ave...

Para melhorar a situação, a chuva prometida chegou deixando as ruas lisas e meus de morrer só aumentava. Meu coração acelerava a cada movimento que ele fazia enquanto dirigia.

Descemos um morro e percebi o trajeto que estávamos indo.

Quando já estávamos a algumas quadras da universidade em que estudo, ele parou o carro calmamente perto do parque de área verde.

Abriu uma bolsa que estava nos bancos de trás e tirou um licor de whisky de dentro.

A adrenalina ainda estava no meu corpo e eu tentei botar todas as informações para dentro como faço quando vejo um prato de strogonoff na minha frente.

- Desculpa te assustar, não era a intenção. - Alex murmurou.

Ele pegou a garrafa de Licor e um copo daqueles de cachaça, encheu o copinho e mandou pra dentro em uma só virada.

Ele está tentando ficar bêbado. E ESTAMOS NUM CARRO.

- Isso é liberdade, querido? Perseguir o perigo e fazer meu coração bater? - falei irônica.

- Já pedi desculpas, Nour... Quer também? - me ofereceu um copo

- Não. Você sabe que eu não gosto muito de beber. - suspirei

Ele ficou quieto e eu só observava ele tacar os shorts pra dentro de uma vez.

- Onde conseguiu essa garrafa?

- Esqueceu que eu trabalho como barman? Sempre consigo um negocinho pra tomar pelo meu bom trabalho.

- Entendi. - Me virei para a janela, vendo que não conseguiria ficar olhando pra ele por muito tempo. Só não consegui entender o porquê.

De repente percebi. Meu coração. Não parava de bater forte. Conseguia sentir facilmente minha veia arterial do pescoço pulsando. Sem precisar tocá-la.

Todas As 19h • Shivley MaliwalOnde histórias criam vida. Descubra agora