𝕮𝖆𝖕í𝖙𝖚𝖑𝖔 13

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Helena

Eu abro a porta, devagar, nenhum rangido, nenhum som que possa declarar a minha chegada, uma perfeita armadilha.

Ouço uma música, uma voz antiga e bonita cantando.

De coração tão puro, puramente de luz.

Eu estremeço, fechando a porta, caminhando devagar para dentro, consigo ver ao lado, um portal de porta, do outro lado, uma mulher, pele branca e cabelos pretos Ônix, ela está tecendo em uma roca de ficar, cantando a bela melodia que ao se passar se tornava sombria.

Que encontrou um belo rapaz, que lhe prometeu o amor.

Eu olhei em volta, diferentes tipos de novelos de fios, de lã.

Onde está? Onde está?

Eu caminho devagar, observando as coisas dentro daquela casa. Observando tudo.

O tempo é meu inimigo, eu deveria sair antes da música acabar.

Eu vejo vários potes de vidro, até que vejo um em especial, um pote onde uma chama brilhante paira lá dentro.

Como ela fizera para aprisionar o fogo?

Olho mais de perto, conseguindo ver uma pequena silhueta naquele pote, então, um par de olhos brilhantes.

Eu arregalo os olhos, uma pequena duende de fogo é o que há lá dentro, ela deu dois pequenos tapinhas no vidro, como se dissesse "me ajude".

Meu coração se apertou.

Mas ele para a ruína levou.

Eu me afasto, observando as prateleiras, tentando encontrar, até que sou puxada na direção de um único lugar.

Caminho devagar até a mesma, encarando ali um belo anel, é isso.

Cruze meu coração e espero morrer, bem vindo ao meu lado escuro.

Eu pego meu anel, e então, silêncio, não ouço nada, a música havia acabado.

Droga.

— Quem é o ladrão sorrateiro que está em minha casa?

Eu estremeço.

A duende bate no vidro, como se quisesse me alertar.

— O ladrão não fala? Ele não tem voz? -ouço o som de seus passos serenos.

O que eu faço...

Eu encaro uma tocha ao lado da lenha, duas pedras, eu bato contra as mesmas, fazendo um som estalado ecoar, dando a minha localização a tecelã.

Vamos lá, vamos lá.

Choco as pedras uma contra a outra, então, uma faísca, fogo tomou conta da tocha e eu a ergui.

A duende arregalou os olhos.

— Quem é você?

— Não se aproxime, ou não responderei por mim. -digo.

— Você rouba o que é meu e ainda me pede para não avançar?

Ela surgiu, seus olhos negros, eu estremeci dos pés a cabeça.

— Não tenho medo de você, eu não tenho medo. -bato o pé firmemente no chão

Eu nunca mais teria que ter medo de novo. Nunca mais.

Ela solta um ruído.

— Ah, uma corajosa.

Eu aponto a tocha para ela.

Corte De Para Lorde Rhysand Com Amor Kde žijí příběhy. Začni objevovat