Capítulo 22: Carneiros raivosos

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Aviso: Bom, eu tento trazer para vocês situações o mais condizentes possível com a realidade, baseado em pesquisas que eu faço sobre os temas que retrato aqui. Porém, pesquisa nenhuma vai ser tão eficaz quanto uma faculdade de medicina, então eu já peço desculpas se acabar passando alguma informação equivocada.


Boa leitura :))

Retornar a vida normal na fazenda depois da viagem para Toronto foi um tanto quanto... Complicado. Mesmo tendo passado poucos dias lá, acabaram se acostumando com a rotina "desregulada".


Claro, isso e as milhões de coisa que Dean tinha que resolver que estavam o deixando louco.


Fora isso, a evolução de seu relacionamento para algo realmente romântico com Castiel estava deixando seu humor maravilhoso. Os funcionários da fazenda, pelas costas dele, claro, estavam comentando sobre como ele parecia outra pessoa desde a viagem a Toronto.


E ele não era o único de bom humor, Castiel também estava, o que gerou algumas piadinhas de sua família, com quem tinha falado depois de voltar.


Os presentes que comprou para eles permaneciam guardados, ainda não tinha tido a oportunidade de entregar.


Naquela tarde muito quente de quarta feira, Castiel e Benny estavam deitados juntos no chão gelado da cozinha, depois do almoço.


— Eu acho vou pedir umas dicas ao Dean sobre o que o Ben gosta. Eu quero que aquele moleque goste de mim. — o segurança comentou, encarando o teto, os braços e pernas abertos no chão, parecendo uma estrela do mar.


— Por que você não pergunta ao próprio Ben? É uma ótima maneira de começar uma conversa.


— Eu acho que ele me odeia.


— É claro que ele te odeia. Ele é uma criança e você está com a mãe dele, é totalmente normal. Mas ele vai começar a gostar de você quando ganhar a confiança dele e conversar é uma ótima maneira de fazer isso.


— Não sei lidar com crianças...


— Não é tão impossível quanto parece. É difícil para cacete, mas impossível não. — o ômega comentou, virando um pouco a cabeça, olhando para o amigo deitado do outro lado da cozinha. — Posso te perguntar uma coisa?


— Mais uma? — o Lafitte brincou, sorrindo em divertimento ao ver o dedo do meio que Castiel estendeu para si. — Pergunte.


— Por que parou de servir no exército?


— Salvei meu batalhão em uma ação de quase suicídio. Todo mundo pensou que eu tinha morrido, mas uma semana depois, eu apareci na base depois de ter levado um tiro na perna que me deixou mancando por meses. Recebi dispensa honrosa e uma medalha boba. — Benny respondeu, secamente, fazendo uma careta quando falou sobre a tal medalha.

Senhor Winchester// Destiel AboOnde histórias criam vida. Descubra agora