Senhor Winchester// Destiel Abo

Capítulo 48: Cedendo à loucura

Anna não parecia disposta a sair de perto e, quando Dean chegou, a presença dela ainda atormentava Castiel.

O alfa viu o ômega antes de ser visto e logo se aproximou com a intenção de falar com o companheiro, sendo interrompido antes mesmo de dizer a primeira palavra.

— Dean. — uma das primas de Castiel cumprimentou, se colocando entre o Winchester e o Novak, sorrindo largamente e estendendo a mão direita. Atrás da ruiva, Cass cruzou os braços e observou a cena com uma expressão séria. — É um prazer te ter aqui.

— Oi, é... Qual o seu nome mesmo? — perguntou, porquê de fato não se lembrava, apertando brevemente a mão da moça. O sorriso no rosto dela vacilou e Dean ouviu Castiel tentando conter a risada.

— Meu nome é Anna. — ela respondeu, jogando o cabelo por cima do ombro em um movimento gracioso.

— Certo, Anna. Se me der licença... — disse, passando direto por ela e finalmente chegando até Castiel. — Já disse o quanto você tá' lindo hoje?

— Eu não canso de te ouvir dizer. — o moreno respondeu, deixando um beijo na bochecha do namorado e se aninhando nos braços dele.

— Olha, isso é uma característica de narcisismo, cuidado. — o alfa brincou, rindo quando Castiel pisou de leve em seu pé. — Está gostando da festa?

— Ah, eu ainda não vi todo mundo, não sei nem onde meus pais estão. A Jo estava me fazendo companhia até agora. — Novak respondeu, apontando para onde Jo tinha uma taça de alguma coisa em mãos. — Resolveu o problema na cervejaria?

— Sim, a crise foi evitada com sucesso e nós temos a noite toda para comemorar sua maravilhosa existência.

— Ou o início do fim dela. — Anna disse, estourando a bolha do casal. Ambos olharam para ela com as sobrancelhas arqueadas e a ruiva deu de ombros. — Não entendo muito a tradição do aniversário.

— Ué, mas todo ano você faz uma festa enorme. — Castiel argumentou, desgostando tanto da prima no momento que precisava implicar.

— É mais pela minha mãe do que por mim. Eu acho que o Dean entende, levando em conta a tradição do dia do Sucesso da sua família.

— O dia do Sucesso é para o comemorar o sucesso do Dean.

— Sim, mas concordemos que a festa é mais para os outros do que para ele, não estou certa? — ela perguntou, esticando a mão e tocando o braço do alfa, deslizando a palma para baixo em um flerte descarado.

Dean franziu o cenho e deu um passo para trás, se esquivando sutilmente do toque e puxando Castiel para mais perto de si.

— Bom, eu vou buscar uma bebida. Vocês querem algo?

— Não. — Castiel respondeu, Dean negou com a cabeça e ela se virou para ir, derrubando de propósito a carteira no chão, só para ter que se abaixar para pegar enquanto usava um vestido curtíssimo.

Percebendo a ação assim que o objeto caiu, Dean se virou de costas para ela, de modo que apenas Castiel estivesse em sua linha de visão.

O olhar no rosto do ômega era a definição de "eu vou matar essa vagabunda".

— Por favor, mate ela. — Dean pediu quando a ruiva já estava longe o suficiente, detestando lembrar do toque dela em seu braço.

— Ah, querido, eu vou. E não vai ser bonito. — Castiel respondeu, olhando para o bar onde a prima estava. Se virou para Dean. — Quero ela no porão.

— Êpa! Calma, eu não falei tão sério assim.

— O quê?

— Cass, não pode matar ela só porque ela... Deu em cima de mim.