Capítulo 98: Os difíceis momentos de espera

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Dean sempre odiou hospitais. Por isso os serviços de Benny eram tão valiosos para ele, porque Benny era um médico e eram raras as ocasiões em que Dean tinha que se deslocar até tais edifícios odiosos.

No entanto, Benny não podia lidar com um Castiel sangrando e tendo contrações fortes muito antes do previsto sem os equipamentos necessários.

Assim, Dean estava na sala de espera do hospital, esperando que os médicos decidissem o que fazer. Se os bebês precisariam ser removidos do corpo do ômega para sua sobrevivência ou se, com sorte, conseguiriam manter eles exatamente onde estavam até que estivessem realmente prontos para nascer.

A família Novak estava toda reunida ao redor dele, espalhados pela sala de espera com Sam e Adam. Mary e Charlie chegariam a qualquer momento e Krissy estava cuidando do ferimento de bala em alguma sala próxima.

Mais do que hospitais, Dean odiava a ansiedade que  esse tipo de lugar o fazia passar. Ele não tinha ideia de como Cass estava, se a situação dele era crítica ou não. Ele simplesmente não sabia e isso não o estava fazendo bem.

— Toda maldita vez, é sempre ele que se fere. — Chuck murmurou, quebrando o silêncio sagrado sob o qual todos estavam. — Toda maldita vez! E você ainda me diz que cuida dele?! — o Novak acusou, fazendo Dean erguer o olhar ao perceber que ele falava consigo.

— Meu plano era tirar ele do país, mas Castiel é adulto, ele toma as próprias decisões . Ele quis ir salvar vocês.

— Nós só estamos envolvidos nisso por sua culpa!

— É, é claro. Eu sou tudo que há de pior no mundo, roubei seu lindo filho de você e todas essas merdas e blá blá blá. — o loiro reclamou, pouco se importando com o olhar ultrajado do mais velho. — Eu não estou com a menor paciência para lidar com isso agora, então, por gentileza, silêncio!

— Como...

— Chuck, cala a boca! Agora não é a hora! — Rebecca reclamou, silenciando o marido.

Nenhum deles estava com cabeça para aquilo. Os Novak tinham acabado de ser feitos de reféns, os Winchester tinham ido salva-los, todos estavam muito exaustos e silêncio seria realmente bom.

Dean se levantou em um pulo quando viu Krissy caminhando até onde estava, usando uma tipóia para segurar o braço enfaixado. Ela sequer tinha chegado quando Dean a encontrou no meio do caminho.

— Ei... É uma pergunta idiota, mas você está bem?

— Vou ficar. — a menina respondeu com um sorriso. — A bala entrou e saiu, o impacto causou uma fissura em um dos meus ossos e deslocou meu ombro, mas agora eu tô' bem. O médico me deu uns remédios. — contou, erguendo a mão boa, mostrando as pequenas caixas que tinha entre os dedos. — E o Cass?

— Sem notícias. — Winchester respondeu, caminhando com ela até às cadeiras de espera. — O Benny tinha alguns palpites. Ele disse que ou estresse fez o Cass entrar em trabalho de parto prematuro ou o impacto da bala forçou o início do trabalho de parto.

— Mas não é muito cedo?

— Sim, ele só entraria no sétimo mês na semana que vem. Os médicos disseram que vão fazer de tudo para conseguir fazer os bebês ficarem por mais um tempo.

— Entendi. — a menina concordou, olhando com curiosidade para os irmãos de Castiel. Eles não pareciam dispostos a conversar, então ela focou em Sam e Adam. — Oi. Vocês são os irmãos do Dean. Ele falou de vocês.

Sam sorriu, se desencostando da parede qual estava apoiado.

— Oi, Krissy. Dean falou de você também. Mais especificamente, alguns minutinhos atrás.

Senhor Winchester// Destiel AboWhere stories live. Discover now