Capítulo 56: Bruce, o super cão

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Castiel andava de um lado para o outro no quarto, sobrecarregado por uma mistura de sentimentos muito desagradável.

Ele sentia raiva, porque Dean não o tinha deixado participar e, talvez, ajudar. Preocupação, porque Dean estava agora conversando justamente com a mulher que, aparentemente, queria matá-los. E principalmente, medo. Medo pelo bebê em seu ventre, do qual tinha acabado de descobrir a existência, mas já amava profundamente.

Era uma situação de merda e isso definitivamente não o estava fazendo bem, pois sentia a cabeça doer e o estômago revirar, encontrando dificuldade para respirar perante tanto nervosismo.

Sinceramente, ele sentia que desmaiaria a qualquer momento.

Sentado em cima da cama, Bruce observava o dono atentamente, as orelhas levantadas em alerta, movendo a cabeça de um lado para o outro para acompanhar o humano.

Tinha um segurança no quarto com Castiel, parado ao lado da porta, pronto para protege-lo a qualquer sinal de perigo.

Os minutos passavam e Castiel ia ficando cada vez mais ansioso, se perguntando que diabos estava acontecendo, a maré de emoções o fazendo ter vontade de chorar.

Ele direcionou sua atenção para o segurança quando, pela primeira vez em um tempo, ele se moveu, indo até a porta e a abrindo, olhando de um lado para o outro no corredor.

Fechou a porta novamente, a trancou e se virou para o ômega, tirando a arma do coldre e a apontando para o chefe. Bruce se colocou de pé e rosnou alto, enquanto Castiel respirou fundo.

— Vamos sair da mansão, senhor Novak. — o segurança ordenou, desdenhando do sobrenome do ômega.

— Sabe que não tem como. — Castiel respondeu, olhando com preocupação para Bruce, torcendo para que ele não fizesse nenhuma besteira.

— Tá' todo mundo preocupado com a visitante, não vão perceber.

— Eles vão. — o moreno insistiu, erguendo as mãos quando o homem engatilhou a arma. Seu coração batia tão rápido que doía. — Tem seguranças ao redor da mansão inteira, tem câmeras em todas as saídas. Mesmo se sairmos daqui, vão nos achar.

— Isso já é problema para o Rafael. — o homem respondeu, lançando um sorriso ladino para o ômega e subindo a arma até mirar na cabeça do Novak. — Vamos, se mova.

Derrotado, Castiel deu um passo em direção a ele, querendo ganhar tempo para tomar alguma providência. Nesse momento, Bruce correu em direção ao segurança e se lançou na mão dele, cravando os dentes no pulso que segurava a arma, puxando a mira para baixo. A arma disparou, mas a bala de alojou no chão. Castiel aproveitou esse momento e correu em direção ao agressor, usando o momento em que ele estava ocupado gritando por conta da mordida de Bruce para socar o rosto do segurança.

Ele cambaleou e foi ao chão, Bruce continuou mordendo-o e Castiel deu mais um soco, depois outro e mais um. O homem foi ao chão desacordado, Castiel respirou fundo e correu para o banheiro, se jogando de joelhos em frente a privada e vomitando absolutamente tudo o que tinha no estômago.

Seu estômago doeu e a repentina fraqueza o fez tremer e suar frio. As lágrimas contidas fizeram seus olhos arderem, o cabelo grudou na testa suada e ele realmente quase desmaiou.

Tudo escureceu na sua frente, a consciência sumiu por meio segundo, mas ele acordou novamente quando Bruce lambeu seu rosto.

Castiel respirou fundo, devagar, tentando se acalmar. A calma foi para o buraco quando o segurança invadiu o banheiro, agarrou Bruce e o jogou para fora, chutando- o para o lado.

Senhor Winchester// Destiel AboOnde histórias criam vida. Descubra agora