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── twilight? -você chamava o homem, que dormia serenamente e em um sono profundo, de seus lábios avermelhados fugiu um sorriso, deixando as maçãs de seu rosto um pouco vermelhas, vendo a expressão do homem.- as vezes você consegue ser fofo... -levantando o braço e esticando a mão, com suavidade, tocou em uma mexa loira de cabelo do homem, e a colocando no lugar, a tirando da testa do mesmo, assim que o trem parou e a buzina do automóvel foi alarmada, o loiro abriu os olhos vagarosamente, você rapidamente tirou a mão da madeixa macia do loiro e olhou para a frente.

── já chegamos? -perguntou, coçando os olhos e se ajeitando na poltrona, te olhando e te vendo com as maçãs do rosto avermelhadas.- porque está tão vermelha?

── eu não estou vermelha, você está vendo coisas! -virou o rosto para o outro lado, respirando fundo e soltando a respiração com calma, voltou a sua feição normal, e se levantou da poltrona. -vamos. -você pegou sua mala, e deu passagem para o homem sair da sua poltrona, e jogando a mala nos braços do loiro e caminhando até a porta do vagão, a abrindo e voltando a caminhar.

── isso aqui é seu e não meu! -o homem falou alterado, você apenas o olhou por cima do ombro, e deu um sorriso.

── seja cavalheiro e leve a minha querido, está pesada. -você voltou a andar, enquanto o homem resmungava e caminhava atrás de você, assim que desceram do trem, caminharam pelas ruas da nova cidade, você admirava cada canto da cidade, enquanto loid estava com um olhar de tédio, você, ao perceber que o loiro estava recebendo muitos olhares das outras mulheres, entrelaçou seu braço ao dele.

── porque fez isso? -perguntou o homem confuso.

── isso é uma coisa que casais fazem, e também, pra você parar com esse olhar, parece que perdeu o amor pela vida. -o loiro revirou os olhos enquanto você foi puxando assunto até chegarem no novo apartamento de vocês, o loiro destrancou a porta e colocou sua mala para dentro da nova residência, trancou a porta novamente e saíram.- para onde vamos?

── adotar uma criança. -falou o loiro simplista enquanto você entrelaçava seus dedos aos do homem, o mesmo olhou para ambas as mãos, vendo que a sua era comparada a de uma criança, e parecia tão delicada, igual a um vaso feito de porcelana, que se apertar muito pode quebrar, e que precisa ser segurado com suavidade.- porque a mão das mulheres são tão pequenas e macias?

Você colocou o dedo no queixo enquanto seus olhos estavam mirados para o alto azul do céu, pensando em uma resposta.

── eu não sei. -você levantou sua mão, desentrelaçando os dedos e colocando a palma de sua mãe a igual com a dele, vendo que a mão do loiro era mais larga, seus dedos eram maiores, sua mão era quente e ao mesmo tempo macia e aconchegante.- quando terminarmos a missão, poderíamos perguntar ao sírius.

── tudo bem. -o loiro entrelaçou seus dedos novamente, até chegarem no orfanato, assim que chegaram, notaram a aparência do lugar, só pelo lado de fora já era desagradável, loid tocou a companhia, e um senhor atendeu.- olá, boa tarde, me chamo loid forger e está é a minha esposa (nome) forger, eu liguei para você mais cedo avisando que viria adotar uma criança.

── sua esposa é realmente muito linda. -falou o mais velho, em seu tom de voz poderia se notar um tom mais saliente, você o olhou com um olhar doce, e dando um sorriso.

── muito obrigado pelo elogio. -disse você, sorrindo doce.

── eu me chamo josé querida. -o mais  velho pegou em sua mão, a acariciando com outras intenções, você continuou mantendo o sorriso que tinha, enquanto loid olhava aquela cena desagradável e enfiou a mão no bolso.- porque você não deixa esse engomadinho metido a besta de lado e vem viver comigo bebê?

Uma veia saltou de sua testa.
" Eu vou dá uma surra nesse velhote"
Pensou você.

── você é um velho bem safado pra sua idade, não acha? -você apertou a mão do mais velho, com tanta força que ele começou a choramingar e se puxando para tentar se soltar de sua mão.- da próxima vez que me tratar assim e falar com o meu marido desse jeito, eu te mato entendeu?

── si-sim senhora! -o velho falou, e você soltou a mão do homem, passou a mão pelo vestido e adentrou no local, o mais velho seguiu vocês dois enquanto alisava a mão e resmungava, você passava os olhos pelas crianças igual a loid, e o loiro começou a falar.

── eu quero uma criança alfabetizada, inteligente, limpa, que não fale demais e que tenha seis anos. -o mais velho os levou até uma sala, assim que chegaram na tal sala no fim do corredor, uma das portas negras estava aberta, você abriu a outra e viu uma garotinha, a mesma parecia ter em média cinco anos, olhos grandes e verdes, cabelos medianos rosa, pele branca, bochechas rosadas, a mesma estava com um vestido preto  uma blusa branca por baixo e uma fita vermelha em forma de laço em volta de seu pescoço, e usava duas presilhas em forma de chifres, um em cada lado do cabelo.

── aí que coisa fofa! -você disse com os olhos brilhando.- querido vamos adotar ela! Por favor! -você falou pegando no braço do loiro e o balançando, o mesmo revirou os olhos.

── eu preciso ver se ela tem o que eu falei. -e o loiro começou a falar com a mente. Ela é bem pequena, parece ter uns quatro a cinco anos.

── seis. -a pequena respondeu agarrada a um urso de pelúcia marrom e ficando na ponta dos pés.

── o que? -o loiro perguntou confuso.

── eu tenho seis anos.

Hum, ela tem a idade que eu estava procurando, preciso saber se ela é afalbetizada.

A mais nova pegou uma revista de cruzadinha, e em uma de seus mãos um lápis, a menor se sentou na cadeira amarelada e colocou a revista sobre a mesa, loid se aproximou da mais nova, enquanto você olhava atentamente a cena que se passava pra seus olhos.

Uma cruzadinha de adultos? As palavras são fáceis, mais para uma criança que está em um orfanato de péssima qualidade, deve ser analfabeta, bom, a palavra na linha de cima que tem  quatorze letras é dermatologista.

A mais nova começou a escrever, e loid ficou surpreso, e então você se aproximou, se abaixando e ficando na altura da mais nova.

── olá, eu me chamo (nome) forger, e esse é o meu marido loid forger, qual o seu nome? -a mais nova a olhou, com os olhos brilhando.

── anya.

── você quer morar com a gente anya? -a mais nova abriu a boca, com os olhos brilhando e abriu um sorriso de orelha a orelha.

── sim! A anya quer ir morar com vocês! -você abriu um sorriso e se levantou, esticando a mão para a mais nova e a mesma segurou em sua mão, enquanto em seu outro braço estava o urso de pelúcia marrom, agarrado a ele contra o corpo, vocês duas esperaram o loiro assinar alguns papéis e então saíram do lugar.

── aonde vamos agora querido? -você perguntou, o olhando, enquanto o mesmo olhava para a frente.

── vamos fazer compras e ir para casa.

〽𝐅𝐄𝐄𝐋𝐈𝐍𝐆𝐒 - loid forgerWhere stories live. Discover now