𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟐 • Oswald Cobblepot

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OSWALD COBBLEPOT era um homem refinado com um peculiar gosto para roupas

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OSWALD COBBLEPOT era um homem refinado com um peculiar gosto para roupas. Assim que o viu entrar pelas portas de vidro do seu escritório, Harlow notou seu andar engraçado e entendeu o porquê o chamavam de Pinguim, mas ela não ousou comentar.

Ela notou que talvez ele não fosse tão velho quanto parecia, mas algo causara enormes cicatrizes em seu rosto, o que lhe acrescentou um aspecto desfigurado e agressivo. Fora isso, seu terno estava perfeitamente alisado, os cabelos penteados para trás e a postura rígida.

Cobblepot tinha um certo ar malicioso, mas estranhamento Harlow se sentiu confortável com o pequeno gesto. Em um ato firme, ela se levantou se sua magnífica cadeira branca e macia, prevendo a aproximação dele com a mão estendida para ela.

— Senhorita Griffin — cumprimentou, ela aceitando a mão estendida. — É um prazer conhecê-la.

— Senhor Cobblepot — retribuiu.

— Por favor, me chame de Oz — pediu, sorrindo e se sentando em uma das poltronas na frente da mesa dela. — Devo admitir que foi, de certa forma, difícil de conseguir uma reunião com a senhorita.

— Sou uma mulher ocupada — deu de ombros. — Administrar todas as subdivisões é uma tarefa que toma todo o meu tempo e disponibilidade.

Oz cruzou as mãos em frente ao corpo, inclinando levemente a cabeça para o lado.

— Imagino que seja uma daquelas onde o tempo é dinheiro — comentou ele.

— De fato, ele é — concordou ela, sem se deixar abalar. — Como posso lhe ser útil?

— Acredito que saiba quem Carmine Falcone seja? — presumiu Oz. — Bom, ele quer comprar algumas ações nas Empresas Wayne e me mandou para formalizar negócios...

— Não temos interesse — cortou Harlow, deixando-o sem reação. — Se era só isso, acredito que já tenha sua resposta. Tenho mais compromissos a atender.

Oz abriu e fechou a boca algumas vezes, sem conseguir reagir. Quem aquela garota pensava que era? Será que ela não sabia quem Don Falcone era? Ou não sabia quem era Oz? Não fazia sentido, afinal ela era uma das maiores figuras públicas de Gotham, tinha milhões de contatos espalhados pelo mundo a fora. Ela deveria fazer parte do mesmo mundo que eles, não é?

— Escute a proposta, senhorita Griffin — pediu ele, suplicando. — O senhor Falcone acredita que a compra dessas ações será vantajosa para ambos os lados.

— Quer falar de estatísticas? Pois bem, talvez fosse vantajoso se as Empresas Wayne operassem ilegalmente — declarou ela, se exaltando minimamente. — E isso não é algo que eu possa permitir.

— Como se atreve a presumir algo assim? — exclamou Oz, fingido. — O senhor Falcone não ficará nada feliz com isso. Tem ideia do que ele fará com a senhorita?

Harlow bufou, soltando um riso estridente que fez Oz se arrepiar. Quem era Harlow Griffin? Ele via seu nome estampado nos jornais, mas nunca fora listado que ela era malvada ou corrupta, pelo contrário — supostamente ela era a figura de esperança de Gotham. Então o que era aquela versão dela?

Oz já tinha planejado como toda aquela conversa sairia, ele conseguiria as ações e formariam uma parceria. Os dois lados ganhariam, afinal aumentaria a fortuna de ambos. Ele imaginou que Harlow fosse um pouco ingênua, mas com as palavras venenosas e poderosas que saiam por sua boca, Oz percebeu que ele estava totalmente enganado ao respeito da Griffin.

— Acha que tenho medo de mafioso? — sibilou ela, a temperatura parecendo cair. — Carmine Falcone nunca teve interesse nas Empresas Wayne, então me perdoe se desconfio de seu real propósito.

— Ele vai matá-la, garotinha — afirmou com convicção.

— Mande-o vir — desafiou Harlow. — Ele pode fazer o que quiser, Oz, mas não sem passar por cima do meu cadáver.

Respirando fundo, Oz assentiu. Não haveria negociação intermediaria com aquela mulher, percebeu ele. Se a conhecesse mais, um dia afirmaria que ela era a pessoa mais impossível de se conviver em todo o mundo. Harlow Griffin poderia ser o Diabo em pessoa, mas para chegar nessa posição ela precisaria enfrentar outros demônios primeiro.

Oz se levantou, agradecendo Harlow com um pequeno aceno de cabeça. Ele colocou a mão dentro do paletó, puxando um cartão roxo e prateado com um endereço escrito, logo o estendendo para Harlow. Ela o pegou, lendo as letras trabalhadas — Iceberg Lounge.

— O senhor Falcone não sai de sua residência, o Shoreline — informou Oz. — Precisará vir até ele.

— Por que eu iria? — perguntou Harlow, a testa enrugada. — Não sou eu que tenho interesse em fazer negócios.

— Mas tem interesse em outras coisas, correto? — presumiu ele, ganancioso. — Você não é boazinha que nem as pessoas dizem. Pode até parecer, mas não é. Venha até o Iceberg Lounge para um drink, e garanto que não vai se arrepender.

Ah, Harlow realmente não se arrependeria do que a aguardava nas sombras de Gotham.


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22.07.22

𝐍𝐎𝐓𝐀𝐒 𝐅𝐈𝐍𝐀𝐈𝐒:

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𝐍𝐎𝐓𝐀𝐒 𝐅𝐈𝐍𝐀𝐈𝐒:

Como prometido, mais um capítulo hoje em comemoração aos 5K de visualizações em Killer Queen!

Oficialmente eu já terminei de escrever Long Live The Bat! Hoje eu acredito que já consigo diagramar e passar todos os capítulos que faltam para o Wattpad, e então vou focar no livro do Jason e, quem sabe, já num projeto futuro!

Prometo a vocês que vou dar o meu máximo mas próximas obras para torná-las épicas! Agora, aproveitem que eu não escrevi tudo, e me digam se tem alguma cena que vocês amariam se eu colocasse na obra do Jason! Seja dele com a Harlow, com o Bruce... Estou sempre aberta a sugestões!

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[atualizações as terças]

Long Live the Bat ♤ 𝐑𝐚𝐢𝐧𝐡𝐚Where stories live. Discover now