XX

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Você ficou quase três séculos fora.
_Dipper Pov_

     Silêncio....

     Solidão...

     Humilhação...

     São as principais coisas que eu sinto, e eu odeio completamente, não sei mas o que sentir mais sei que odeio, odeio minha mente e as perguntas que elas criam, odeio o pensamento que todos me esqueceram, odeio que não posso prever o que vou fazer depois daqui, odeio completamente essas leis e o bebê do tempo com seus capangas.

     Odeio que me deixei ser pego tão cedo, odeio que abandonei meu estranho grande amor, minha linda e amada irmã gêmea, meus queridos pais adotivos, odeio que deixei ser humilhado desse jeito, odeio o que eu me tornei e estou odeiando minha vida.

— Mason Dipper Pines, você terminou de cumprir seus deveres como prisioneiro, poderá voltar para a sociedade agora — um guarda aparece derrepente falando comigo.

— Já se passou 29 anos? — pergunto baixo e com a voz rouca, o guarda não me responde apenas entra na cela tirando as correntes de mim.

— O bebê do tempo solicita sua presença imediatamente — ele diz e logo segura meu braço teleportando.

     Tudo rodava, sinto como se tivessem arrancando um pedaço do meu corpo e colocando ele de volta no lugar, isso durou alguns longos segundos até sentir uma superfície fria debaixo dos meus joelhos, respiro fundo para instabilizar minha respiração e acalmar meu estômago e finalmente abrir meus olhos que nem percebi que tinha fechado.

    Olhando ao redor com dificuldade por estar tudo muito claro, posso perceber que estou no tribunal, no mesmo tribunal de anos atrás.

— Mason, você pagou por todos os seus crimes e está livre para voltar a sociedade — o bebê do tempo fala chamando minha atenção para o mesmo, ele não mudou nada — Saiba que você ficou quase três séculos fora, 299 anos, Destiny Demon e Alcon Luner vieram acompanhar você — dito isso todos somem derrepente me deixando sozinho com meus pais, meus pais... Não via eles a muito tempo, fico feliz, que eles ainda se lembrem de mim.

    Já fazia alguns segundos que estávamos naquele lugar branco e vazio, bom nem tão vazio já que estavam três pessoas contando comigo, estou de cabeça baixa desde que todo mundo menos meus pais foram embora e não tenho nenhum pingo de coragem ou dignidade para levantar a cabeça e encarar eles.

     Isso prosseguiu por alguns longos e demorados minutos, quando finalmente juntei coragem para soltar o ar preso e levantar a cabeça, alguma coisa pula em cima de mim como um borrão.

— Meu menino — Era demon... Minha mãe adotiva me abraçando fortemente, com muito medo que tudo fosse um sonho a abraço lentamente, passando a mão pelos seus longos e longos cabelos negros lisos — Você está mudado querido, o que aconteceu com a sua aparência? — ela me pergunta quando me afasta um pouco para ver meu rosto melhor, logo antes que eu possa responder sou puxado de volta para o abraço — Não importa, o importante é que você está de volta para os meus braços — a mesma diz me abraçando mais forte, com medo que eu pudesse fugir dos seus braços a qualquer minuto.

— Deixe - o respirar um pouco querida — a voz de Alcon era a mesma, não mudou nada e isso foi um grande alívio para mim, derrepente sinto os braços da minha mãe afroxarem e quando percebi que isso significava que a mesma iria me soltar, me desesperei.

— Não solta — digo baixo, mais com determinação na voz, não queria que ela me soltasse, não quando finalmente consegui o que eu tanto queria esses anos todo preso.

— Não irei te soltar por um bom tempo meu filho, vou nos teletransportar para casa sim.

     Foi um longo um ano para eu melhorar um pouco, no começo pesadelos, crises e insônia eram muito presentes no meu dia a dia, mais depois de alguns meses com minha mãe me ajudando junto do meu pai, consegui melhorar um tanto, insônia ainda é um fato muito presente mais pelo menos quando consigo dormir os pesadelos não pertuban tanto quanto antes.  Minhas crises variam com as minhas emoções, depois de alguns longos anos sem sentir várias coisas que hoje em dia parece uma explosão surreal dentro de mim.

     Minha crise mais recente foi quando meu pai me falou que eu irei ser finalmente apresentando a todos como o novo lorde, rei, da lua, isso me assustou pra caramba tipo, quase paralisei de medo, me isolei por um bom tempo até aceitar.

     Outra coisa que me deixou calmo e ao mesmo tempo me assustou novamente, foi quando ele falou que minha irmã gêmea, Pacífica e Billiam Cipher estariam nesse grande evento já que não faço a mínima ideia de como de comportar ou como irei aparecer depois de 300 anos, eu nem sei se eles se lembram de mim pelo menos, muito possivelmente eles já me esqueceram e seguiram em frente sem mim, me deixando como um desconhecido do passado.

    Mabel... Sinto falta da mesma, sempre fomos grudados um com o outro e derrepente tudo muda de uma hora pra outra, como a mesma está, continua a mesma garota de cabelos castanhos claros longos que está sempre pulando para lá e para cá?

     Billiam, é um nome bonito assim como o dono, sinto muita falta do mesmo, meu grande inimigo e amor, quem diria que ele tornaria meu primeiro verão em Gravity Falls o melhor de toda a minha vida e depois de alguns anos quando eu volte consiga conquistar meu coração e se tornar com amor épico, o mesmo se lembra de mim? Ainda gosta de mim?

     Minha cabeça estava com todos esses pensamentos a mil martelando fortemente meu cérebro, como iria falar com ele? Como os encararia nos olhos depois de ir embora? Simplesmente, como? Sinto tanta falta deles....

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Oioi meus leitores, oioi minhas leitoras, eu finalmente terminar esse caminho depois de algum longo tempo escrevendo de pouquinho em pouquinho, espero que gostem desse.

Possivelmente o próximo capítulo é oficialmente o último capítulo dessa história! Me desculpem mais não estou conseguindo mais escrever como antigamente, minhas inspirações para essa história simplesmente esgotaram.

Obrigada a todas pela paciência e pelos comentários nos capítulos além das estrelas de voto! Tenham uma boa leitura!.

    
1031 palavras

Meu pinetre ? BilldipOnde as histórias ganham vida. Descobre agora