Chasing
~~~
Olha, eu apoio a leitura. É legal, distrai e te prende. Mas quer saber o que sou contra? Livros de capa dura. Quer dizer, eles são lindos, não há como negar, mas sabe quando você tá mexendo no celular e ele cai na sua cara? Então… é quase isso. Lembro de uma vez em que carregava um livro de capa dura e ele acabou caindo, indo de encontro direto ao meu pé. Doeu e me rendeu umas boas zoações da minha vó ao me ver sair por aí pulando em um pé só enquanto segurava o outro como se tivesse em um desenho. Dessa vez, entretanto, foi diferente. Não foi apenas um livro, e não foi apenas no meu pé.
Senhor, eu vou te encontrar mais cedo.
— Puta que pariu, garota! — Bakugo exclamou e veio ao meu encontro — Tá querendo quebrar minha casa?! — estendeu a mão para me levantar.
— Obrigado pela preocupação, Garoto Caramelo. — coloquei a mão na cabeça, com certeza iria formar um galo — Sempre bom saber que alguém se preocupa.
— Ah, vai a merda, você derrubou meu livros. — bufou e soltou minha mão, se abaixando parar catar os citados.
— E acho que fiz um trabalho muito bom em os amortecer com meu corpo, para compensar. — restruco, me abaixando para o ajudar.
— Como você conseguiu cortar a mão numa situação tão idiota?! — puxou minha mão quando eu estava prestes a pegar um livro, a examinando de perto.
— É uma reação natural, eu acho. — dei de ombros — Vi algo caindo e coloquei as mãos 'pra me proteger.
— Caralho, o trabalho que você deve de dá 'pros seus pais não 'tá escrito. — se levantou indo em direção a cômoda ao lado da mesa do computador.
Só 'tá julgando porque esse é seu lugar de fala, né? Sonso.
— Vêm cá. — chamou ao puxar um kit de primeiros socorros de dentro do móvel.
Franzi o cenho e deixei os livros que recolho em cima da mesa de centro, indo em direção ao mesmo.
— Por que você tem um kit de primeiros socorros no seu quarto?
Bakugo ficou em silêncio – o que é bastante estranho –, apenas mexendo na pequena maleta e retirando o que preciso. Assim que terminou, virou-se para mim, puxando minha mão para começar a tratar.
— Ai! — reclamei ao sentir o remédio ardendo em contato ao corte — Baku-
Não pude terminar ao ter o outro começando a falar, ainda concentrado na minha mão:
— Tem um desses em todo cômodo da casa.
O observei por um instante, talvez fosse só porque estava concentrado, mas ele parecia tão… quieto? De qualquer forma, ele continuou falando.
YOU ARE READING
𝐂𝐚𝐫𝐚𝐦𝐞𝐥 𝐁𝐨𝐲| 𝓚. 𝓑𝓪𝓴𝓾𝓰𝓸
Fanfiction𝐎 𝐦𝐮𝐧𝐝𝐨 𝐝𝐞 𝐒𝐡𝐢𝐳𝐮𝐤𝐚 𝐞𝐫𝐚 𝐮𝐦 𝐦𝐮𝐧𝐝𝐨 𝐬𝐞𝐦 𝐜𝐨𝐫, 𝐥𝐢𝐭𝐞𝐫𝐚𝐥𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞. 𝐍𝐚𝐬𝐜𝐞𝐮 𝐬𝐞𝐦 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐫 𝐞𝐧𝐱𝐞𝐫𝐠𝐚𝐫 𝐚𝐬 𝐜𝐨𝐫𝐞𝐬, 𝐬𝐞𝐮 𝐦𝐮𝐧𝐝𝐨 𝐞𝐫𝐚 𝐩𝐫𝐞𝐭𝐨 𝐞 𝐛𝐫𝐚𝐧𝐜𝐨, 𝐢𝐬𝐬𝐨 𝐚𝐭𝐞́ 𝐜𝐨𝐧𝐡𝐞𝐜𝐞𝐫...