XI

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𝗦𝘁𝗿𝗮𝗻𝗴𝗲 𝗚𝗶𝗿𝗹

𝗦𝘁𝗿𝗮𝗻𝗴𝗲 𝗚𝗶𝗿𝗹

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𝐁𝐚𝐤𝐮𝐠𝐨:
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Eu perdi e, pior ainda, perdi para aquele merda do Deku. No final de tudo, ele ainda teve a coragem de me dizer que "ganhou" seu quirk de alguém, como se eu fosse acreditar em uma merda dessas. Dei às costas para aquele nerd maldito e para All Might, indo embora.

Esse dia foi consideravelmente estranho, começando com a causante dele, a Garota Estranha. Essa garota, Sasaki Shizuka, primeiro ela me espionou e disse para eu acabar com o Deku – coisa que nunca haviam dito antes –, depois ela me chamou de Garoto Caramelo – o que me fez querer explodí-la –, e ela me fez… rir. Como se já não bastasse, essa mesma extra começou a chorar.

Ela me explicou o porquê, não tinha motivo para o fazer, mas ela o fez. Em um mundo como o nosso, de pessoas com individualidades, não é incomum vermos umas merdas bem malucas, mesmo assim, não enxergar as cores parecia estranho.

No final das contas, dei meu número para a garota. Eu estava… curioso. Isso, curioso.

Fui no mercado para comprar as coisas que a velha pediu, pegando tudo da lista. Quando passei no corredor de doces, para comprar o mel que estava na lista, tive uma ideia.

A Garota Estranha vai pirar quando ver que eu consegui o doce e ela não.

Com esse pensamento em mente, pego uma caixa de chocolates e jogo no carrinho.

— Como se eu fosse um empregado nesse caralho. — resmungava, enquanto esperava na fila do caixa.

Como caralhos essa merda demora tanto?! Pega os itens, passa na máquina, paga e vai embora! O que de tão difícil tem para se demorar tanto?!

— É melhor essa velha ter um bom motivo para não ter vindo ela mesma nessa porra de supermercado. — voltei a resmungar.

Quando finalmente chegou a minha vez, paguei pelas compras – o que vou fazer questão de pedir reembolso para a velha – e fui embora.

Já em casa, deixo as sacolas na mesa da cozinha – já tinha pego meu chocolate –, a velhota estava cozinhando.

— Katsuki, comprou tudo? — pergunta, cortando alguns vegetais em cima da tábua.

— É claro que sim! Tá achando que sou algum idiota?! — respondo.

— Não grita comigo, moleque! Olha que eu estou com uma faca na mão! — ela grita de volta.

— Que seja! — digo, me virando para ir para meu quarto.

— Katsuki. — a velha chama, dessa vez mais calma.

— Fala. — digo, me virando de volta para ela.

— Aconteceu algo? — pergunta — Você parece, como dizer… — ponderou — Esquece. — completa, balançando a cabeça.

𝐂𝐚𝐫𝐚𝐦𝐞𝐥 𝐁𝐨𝐲| 𝓚. 𝓑𝓪𝓴𝓾𝓰𝓸Where stories live. Discover now