12: GOL ⚽

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Conteúdo+18

Onde, exatamente, você foi hoje? — Hoseok queria saber, no fim daquela tarde, enquanto eu tratava as fotos do evento.

Estressado, eu nem o olhei. — Fui dar a bunda.

— Não minta sobre coisas que podem ser verdade — me provocou.

Puxando a toalha do meu cabelo, que ainda estava úmido e despenteado, já que eu havia acabado de sair do banho, eu disse: — Você sabe se o Taehyung ficou bem?

— Quanto a sorvetada? — me olhou.

— Jung Hoseok — chamei. — Eu vou enfiar a minha caneta multicolorida, de glitter, com cheiro de tutti-frutti, no seu nariz.

Ele não se abalou. — Quem sabe assim você cura minha sinusite.

— Eu vou piorá-la — garanti. — Me responde!

Sentado na ponta da minha cama, ele riu. — Eu acho que ele tá bem! Na última vez que o vi, o assunto tinha virado piada entre eles. — disse. — Agora, como ele se sente quanto ao que você disse pra uma criança, e principalmente, sobre você ter atirado o sorvete no moleque… bom, isso é um assunto seu e dele.

Fechando os olhos, eu joguei a cabeça para trás. — Que baixaria…

— Sim, você é tosco em níveis estrondosos — falou. — Pelo menos agora ele sabe que você talvez não devesse viver em sociedade.

— Eu só fiz merda hoje — suspirei.

Hoseok pareceu curioso. — Não estou questionando, tá? Eu tenho certeza que todo dia, desde o momento em que você acorda até o momento em que vai dormir, você está fazendo merda, mas… por que exatamente? O que mais você fez hoje? Além de agredir uma criança.

Engolindo em seco, eu dobrei o notebook, o deixando de lado. — Você me ofende e ainda quer ouvir fofoca? Não, não, não…

Me levantei, parando em frente ao espelho para pentear meu cabelo. Jung disse: — Pode deixar, eu não estou morrendo para saber o que acontece na sua vida. Você não é o protagonista de um livro.

Pelo reflexo, eu o olhei. — Um dia, você vai me implorar para escrever uma biografia sobre mim. Ainda serei grande, Jung Hoseok!

— Como seria o nome? “Os 19 namorados de Park Jimin”?

Foram só dezenove? Ei, não é tão ruim quanto eu pensava!

Sorrindo, eu me virei pra ele. — Você acabou de melhorar o meu humor. É por isso que eu te amo e vou te colocar no meu testamento.

Pouco impressionado, ele me perguntou: — Vou herdar o que de você? O seu frasquinho de “Tesão da Vaca”?

Ele é muito bom em me ofender, cara, eu adoro esse garoto. Rindo, eu passei o braço por seu pescoço, passando a escova por seu cabelo, o bagunçando. — Você vai herdar a minha coleção de unhas cortadas. Eu selecionei só as maiores.

Quase gorfando, ele me empurrou, e nesse ritmo, nós nos colocamos a caminho do restaurante da pousada. Mas antes que eu entrasse, eu vi Jungkook na recepção, e curioso, deixei Hoseok e fui de encontro a ele, chegando a tempo de ouvir a recepcionista dizer: — Ninguém atendeu, senhor. Talvez não haja ninguém no quarto, gostaria de deixar um recado?

E dito isso, Jungkook me avistou, respondendo a ela: — Não precisa mais. Obrigado, noona.

Cruzando meus braços, o olhei. — É comigo?

Volte Duas Casas {jikook}Onde as histórias ganham vida. Descobre agora