10| a tatuagem (parte 02)

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Oi gente... Como disse não estou bem e estou apenas revisando alguns capítulos que eu já escrevi e publicando para vocês.

Vou tirar um tempo pra mim.

Boa leitura!

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Seus dedos deslizam pela minha pele gelada de forma quente me causando um pequeno choque, não diria que estou nervoso, porém, diria que estou travando uma batalha comigo mesmo para não fazer algo que vá me arrepender depois.

Viro-me para ela e finalmente vi a sua figura que ainda estava com a mão erguida apontando para a tatuagem, seu semblante era indecifrável e isso sempre me deixava confuso.

Alguns minutos se passaram e aquele silêncio absurdo continuou a rondar o local, eu tinha que saber sua reação diante disso… ela me entregaria? Contaria a todos sobre meu passado?

De repente seu semblante tomou uma forma diferente como se finalmente tivesse descoberto o que iria fazer diante dessa situação mas, antes que ela falasse eu logo indaguei:

─Veio fazer o que no meu quarto?─ Esperei por sua resposta ansiosamente.

 ─Vim buscar o meu perdão padre, porque pequei e não terminei minha confissão.─ anunciou olhando em meu olhos, aqueles olhos protuberantes castanhos ficavam em mim lendo minha alma sombria. 

─Então termine sua confissão, garota.─ ordenei a ouvindo atentamente, precisava saber até onde ela iria.

─Passei noites e noites fantasiando você na minha cabeça e de repente achei aquele vídeo onde passei a noite inteira fantasiando o homem na minha cabeça e agora descobri que vocês são a mesma pessoa por isso─ ajoelhou diante da minha figura bruta─ Agora peço o meu perdão ao senhor.─ vi luxúria em seus olhos, aquele mesmo olhar que eu via nas mulheres que já fiquei e eu queria aquilo e isso consumia cada célula do meu corpo me deixando atormentado.

─ Já estou a oito anos sem tocar em uma mulher,Amber. Acha que é fácil lutar contra esse desejo?─ contei a ela. Não iria me contentar com apenas uma vez,estava a oito anos sem tocar em alguém desde que decidi me arrepender e peguei minha batina, ela realmente estaria disposta a isso?  

Eu não me apaixono. Nunca me apaixonei. Gostava de me divertir com garotas que quisessem o mesmo que eu mas, agora era diferente, era bem mais indecente e impróprio até mais do que antes.

Esperei por sua resposta mas, não vi sequer movimentação de sua parte para sair dali e desistir dessa ideia e finalmente seus lábios se abriram mas, me deram uma resposta curta que com certeza foi tentador aos meus ouvidos.

─Eu não sei mas, pode me mostrar o quão difícil deve ter sido lutar para não querer foder uma garota principalmente ela sendo uma noviça e você um padre?─ provocou-me, segurei seu queixo em minhas mãos com força deixando sua pele avermelhada.

─Então ajoelhe e  reze para mim minha garota, mostre-me sua devoção─ falei encarando seus lábios e por fim os agarrei finalmente sentindo sua boca macia na minha.

QUENTE COMO O INFERNOOnde histórias criam vida. Descubra agora