20| as escondidas

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O que vcs acham que vai acontecer?
Quero todas as bonitas indo engajar o vídeo que eu vou postar no insta. Vou safadinhas?

Kisses kisses, @queridadescarada
💋💋
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Maxine Woods

Eu sabia que havia me metido na maior furada da minha vida e tudo culpa da minha falta de autocontrole. E agora estou aqui. Na sala de um convento ao qual terei que ficar até a maioridade, o que graças a Deus está bem perto.

Esperei na sala até aparecer os fios de cabelos morenos que conheço muito bem, este era o mesmo convento que minha melhor amiga Amber tinha vindo morar há um mês atrás com sua madrinha.

─Amber.─ a chamei, minha voz rouca por conta da vontade de chorar ecoou pelo salão, a observei de costas e pude ver que ela percebeu que algo de ruim tinha acontecido, pois apertou os dedos até que ficassem esbranquiçados.

A sua respiração funda foi ouvida e uma loira vestida igualmente Amber - com o hábito - estava nos observando atentamente como se tentasse entender o que acontecia.

Amber, se virou para mim me fitando de cima para baixo e calmamente pegou minha mala indicando com a cabeça que eu subisse as escadas acompanhando ela.

─Evie, venha.─ ela chamou a loira que estava em estado de transe.

Subimos as escadarias enormes o convento era em uma espécie de castelo abandonado que ficava no interior de Dark City - bem longe da cidade para que eu não cause problemas - paramos em uma porta de madeira que foi aberta por Evie já que Amber carregava minha mala com pressa.

Ao lado da cama ela deixou a minha mala e ajeitou sua longa saia para se sentar na cama para que pudéssemos conversar.

─Essa é a hora que você conta o que aprontou desta vez.─Amber,disse embravecida.

─Eu não… ─ Evie, se aproximou do meu ouvido cochichando─ queria estar na sua pele sabia.─completou.

Finalmente adentrei o quarto e puxei a cadeira da escrivaninha para me sentar em frente a ela para que pudesse contar todo o ocorrido que me levou a vir para o convento também.

─Prometa que não vai me interromper até que eu termine.─ ela revirou seus olhos.─Promete?

─Ok.

─Naquela mesma noite em que nos despedimos e você teve que vir para Guadalupe a banda e eu iríamos tocar no bar do point. ─ comecei a contar e vi o rosto de Amber mudar quando falei do point.─Agatha, aquela vad.. ─respirei fundo para controlar meus nervos.─ Chegou atrasada o público já estava nos cobrando começar o show e quando ela chegou Carmen, Katherine e eu acabamos discutindo com ela.

─Até agora não entendi o que te fez vir parar aqui.

─Você prometeu que não iria interromper!─ exclamei.

─Logo depois da discussão ela disse que iria sair da banda e seguiria carreira solo então andou brava pelo point mas, o que de fato me levou a estar aqui foi quando reconheci aquela tatuagem de borboleta na região da lombar.─Amber, ficou mais atenta na história.─ era a mesma tatuagem que vimos nas fotos- fotos as quais descobri a traição do meu ex namorado- e eu acabei perdendo o controle e avancei nela não me lembro direito como subir em cima dela e comecei a bater só me lembro de que quando me puxaram para que parasse de bater ela já estava quase inconsciente.

─Como você faz uma maluquice dessas Maxine?─ esbravejou.

─Fui presa e levada para a casa de menores infratores fiquei esse mês todo lá mas, por decisão do juiz eu vou morar aqui até ficar maior e cumprir serviços comunitários.

QUENTE COMO O INFERNOWhere stories live. Discover now