Capítulo Dez

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Tóquio/Japão

Hiroshi Suzuki

Fiquei observando Rayssa andar até sumir do meu campo de visão, estou cada vez mais perto de conseguir o que quero. Pobrezinha, mal sabe onde está se metendo e com quem está se envolvendo. Rio com meu pensamento e vou para a minha casa, a única dificuldade que estou tendo no momento e fazer ela me falar do que trabalha. Marques é esperta de não revelar que trabalha como detetive da Interpol, mal sabe que sei desse fato e que farei o que for preciso  para arrancar todas as informações sobre eles.

No entanto durante esse tempo ando pensando muito nela, isso me incomoda profundamente, pois sei que meus pensamentos vão atrapalhar meu plano. Eu gostei muito de ter beijado a Rayssa, ela beija muito bem e me encantei com o doce gosto de seus lábios. Já fazia tempo que queria beijá-la e descobrir que gosto sua boca tem, e matei a minha curiosidade.

Quando ia embora para casa meu celular tocou, peguei e atendi.

— Alô?!

— Hiroshi, venha para a minha casa imediatamente.

— Tudo bem, já estou indo.

Encerro a chamada e vou direto para a casa de meu pai, o que será que deve ter acontecido para ele ter mandado eu ir para sua casa? Como a casa é um pouco longe então demorou um pouco para eu chegar lá. Assim que chego uma empregada me recebe e pergunto onde meu pai está, ela me guia até o escritório dele. Abro a porta e avisto ele fumando um charuto, quando me vê faz um sinal para que eu me aproxime.

Vou até ele e me sento em uma das poltronas.

— Aconteceu alguma coisa, otosan? — pergunto.

— Bem, quero que me explique isso.

O mesmo joga algumas fotos na mesa, franzi o cenho sem entender absolutamente nada. Pego uma foto e fico pasmo ao ver que é eu beijando a Rayssa, não acredito que ele mandou alguém me seguir e fazer isso.

— Beijando uma detetive, Hiroshi? Perdeu a noção, garoto?

— Pai é um dos processos para seduzi-la caso queira tirar informações da Interpol. — me justifico.

— É sempre assim que começa, primeiro a beija e depois a leva para sua cama e a fode.

— Bem isso não seria má ideia. — digo brincando.

— Foco, rapaz. Se fizer isso tudo o que fez até agora vai por água abaixo, você é o meu único herdeiro da máfia, não quero que todo o Império da Hageshī se perca por irresponsabilidade da parte do atual chefe. — fala apagando o charuto no cinzeiro. — Se calhar de você se envolver com essa detetive será retirado do cargo, entendeu?

— Entendi, otosan.

— Ótimo, agora pode ir.

Me levanto da cadeira e saio do escritório e da mansão, volto para minha casa onde tiro os sapatos e minha camisa. Olho para os meus braços tatuados, nesse um mês saindo com a Rayssa percebi que está começando a questionar sobre o porque de esconder as minhas tatuagens. Não vou conseguir esconder por muito mais tempo, vou ter que acelerar o plano.

Jogo a camisa na poltrona e estralo as costas, vou para o meu escritório e ligo o notebook. Me sento na cadeira giratória e vejo como anda a situação da máfia, olho para o meu PicPay e sorrio ao ver que recebi um pix de  200.000 ienes (R$10.000, 00), o pix foi feito pelo primeiro-ministro que comprou uma das garotas traficadas. Na própria política temos pessoas corruptas e que contribuem para a Hageshī, o tanto de políticos que compram drogas e frequentam o cassino da máfia são muitos.

Vejo também que conseguiram vender boa parte da carga de drogas para o exterior e que o lucro do cassino tem diminuído um pouco. Bem nada que comprometa muito o estabelecimento, noto uma mensagem vinda de um chefe de uma facção criminosa salvadorenho. Nela fala que a carga não chegou ao destino e que estão querendo reembolso, como isso é possível? Mandamos tudo certinho, a não ser que a polícia local tenha apreendido.

Mando uma resposta dizendo que o envio da carga foi feito e que precisa verificar se a polícia local não as apreendeu, desligo o notebook e me espreguiço. Fico imaginando a Rayssa na minha cama gemendo meu nome enquanto meto fundo nela. Que caralho só de imaginar já fiquei excitado de novo, hum já sei o que vou fazer. Irie convidá-la para vir a minha casa e ai irei levá-la para minha cama, só assim para eu parar de ficar duro só com a minha imaginação.

Tiro meu celular do bolso e início uma conversa pelo whatsapp.

Mensagem Whatsapp

Oi, Rayssa! Como vai?

Oi, Hiroshi! Vou bem.

Que bom, escuta quantos dias você vai ficar de folga?

Meu chefe me deu uns quatro dias de folga, por quê?

Queria saber se gostaria de vir na minha casa.

Ah claro, sem problemas. Quando posso ir ai?

Amanhã.

Ok, vou falar para os meus colegas que passarei a noite fora.

Certo, bem tchau.

Tchau.

Desligo o celular após fazer a troca de mensagens, isso foi mais fácil do que pensei. Estou até com ideias para quando foder ela, teremos uma noite muito longa. Saio do escritório indo para o banheiro onde tomo um banho demorado, assim que terminei sai do banheiro e fui para o meu quarto. Decidi dormi nu mesmo, preguiça de pôr uma calça, mas também quem irá me ver pelado? Moro sozinho.

Coloco meu celular no carregador, me cubro com a coberta. Se prepare Rayssa porque logo logo a terei debaixo de mim gritando meu nome e implorando para que eu a soque com força. Sorrio com meu pensamento e adormeço.

A Detetive do Mafioso Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin