Capítulo Onze

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Tóquio/Japão

Rayssa Marques

No dia seguinte meus colegas me falaram sobre o que aconteceu ontem. Prenderam dois informantes da Hageshī que foram pegos seguindo um dos agentes, até os interrogaram, mas não conseguiram obter nada deles. Eu até ia fazer a interrogação deles, mas recusaram dizendo que estou de férias e que irão fazer o possível para resolver isso enquanto estou fora.

Eu avisei a eles que iria dormir fora hoje o que os deixou surpreso já que nunca fiz isso desde que chegamos ao Japão. Sai da mansão dos Ono e fui me encontrar com ele no parque novamente, ficamos rodando pela cidade até umas 18h30, depois disso fomos para sua casa. Quando chegamos fiquei besta com a beleza dela, o imóvel é simples, porém com uma decoração que mescla entre o moderno e o tradicional.

Entramos nela, deixo meu casaco pendurado em um cabideiro, a cozinha é estilo americano, a mesa de jantar é tradicional japonesa é fica junto da cozinha. A sala há uma grande TV da Samsung, mesa de centro retangular de vidro branco com algumas decorações. A estante é mogno e possui alguns jogos, mais decorações e livros, o sofá é de couro preto. Resumindo, o cômodo é bem bonito.

Sou tirada de meu transe com Hiroshi perguntando.

— Eu fiz chá, vai querer?

— Ah claro.

Vou até a cozinha e o Hiroshi coloca um pouco de chá em uma xícara para mim, agradeço e bebo um pouco. É chá de flor de cerejeira, é uma delícia. Bebo tudo e ele fica impressionado, coloco a xícara no balcão e ele se aproxima de mim dizendo.

— Eu tinha bebido whisky horas atrás, será que misturar ele com chá ficaria bom?

— Só provando para saber.

Nesse momento seus lábios tomam os meus em um beijo quente, levo minha mão ao seu cabelo puxando levemente. Hiroshi me puxa pela cintura e agarra minha nuca aprofundando o beijo, suas mãos bobas me apalpam explorando casa parte de meu corpo. Levo minhas mãos para dentro de sua camisa arranhando seu abdômen, o mesmo geme baixo no meio do beijo.

Meu corpo esquenta a medida em que aquele beijo fica mais sensual e cheio de desejo, Hiroshi agarra minha bunda e me suspende. Laço minhas pernas em sua cintura e ele anda comigo em seu colo até outro cômodo que reconheço ser um quarto. Sou deitada na cama e o beijo continua, em seguida Hiroshi abandona meus lábios e distribui beijos, chupões e mordidas em meu pescoço.

Já estou vendo que isso vai tomar outro rumo, no entanto eu sou virgem ainda e pela primeira vez tenho vergonha de contar isso a ele. Além de não ter me relacionado amorosamente com ninguém também não me envolvi sexualmente por conta do trabalho. Ter minha primeira vez com um homem que conheci faz só um mês não estava em meus planos, mas seus toques me deixaram estranhamente excitada e creio que isso não irá trazer problemas para mim no futuro, afinal ele é só um homem comum.

Suas mãos apertam meus seios e minha cintura, quando ia descer o zíper da minha calça o impeço.

— O que foi, Rayssa?

— Hiroshi eu...

— Você?

— Eu sou virgem ainda.

O mesmo sorri quando digo isso, ele me dá um selinho e diz.

— Vou tentar ser gentil com você, donzela.

Donzela? Que apelido mais sem graça, suas mãos rapidamente tiram minhas roupas jogando para qualquer canto daquele quarto me deixando apenas de roupa íntima. Hiroshi arranha meu corpo com suas unhas curtas me fazendo gemer, observo ele se afastar de mim e tirar sua camisa expondo seu corpo que é coberto por tatuagens, nos braços são repletos de flores carmesim e seu peito e abdômen possui uma grande serpente branca junto de uma máscara de mokocho. Eu já vi essas tatuagens antes... elas pertencem aos membros da Hageshī.

A Detetive do Mafioso Où les histoires vivent. Découvrez maintenant