Capítulo Doze

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Tóquio/Japão

Rayssa Marques

Depois da nossa transa Hiroshi adormeceu, verifiquei se estava realmente dormindo. Após verificar me levanto com cautela para não acordá-lo, pego uma camisa sua que está no chão e visto. Ele não vai se importar de eu usá-la só um pouco, abro a porta e saio do quarto.

Vasculho a casa e encontro um escritório, mexo na maçaneta vendo que está destrancada. Entro no escritório, os móveis são de cor mogno e as paredes são pretas, há uma estante com livros, sofá de dois lugares e um notebook. Vou até a mesa e tateio debaixo da mesa, sinto um objeto então me abaixo vendo uma arma.

Abro o notebook e o ligo, para a minha sorte ele não possui senha então consegui acessá-lo sem problema. Fico vasculhando ele e vejo um grupo do whatsapp com o nome Hageshī, dou uma olhada e verifico quem é o administrador. Olho e vejo escrito “Você (administrador)” no perfil que pertence ao Hiroshi, saio do grupo e uma mensagem de alguém o chamando de chefe aparece.

Minha nossa... o Hiroshi é o chefe da Hageshī, eu perdi minha virgindade com um mafioso. Ah como queria estar com meu celular agora para poder tirar fotos e mandar para a Interpol. Continuo a vasculhar tudo minuciosamente.

— Não deveria estar aqui, Rayssa.

Escuto uma voz adentrar o escritório, levanto a cabeça e vejo o Hiroshi.

— Você me enganou...

— Bom te ver novamente, detetive Marques, foi esperta em não me revelar com o que trabalha, mas o que não contava é que eu já sabia de tudo.

A sensação de familiaridade me toma, coloco minha mão sobre a arma que está debaixo da mesa.

— Desgraçado...

— Nós já nos vimos antes, detetive, mas você não sabe quem sou porque na primeira vez que nos vimos eu estava de máscara.

Fico em estado de choque com a revelação, foi ele quem me sequestrou e me torturou na minha última missão a dois anos atrás. Tiro a arma debaixo da mesa e aponto para ele.

— Não dê mais nenhum passo, então quer dizer que foi você quem ferrou com o meu psicológico.

— Sim fui eu, na época eu não era chefe da Hageshī. Fiz para tirar informações de você, e advinha só estou fazendo isso de novo, só que agora eu te seduzi e fiz com que caísse na minha lábia.

Ele me usou para conseguir o que quer, e eu trouxa cai. Dormi com o chefe da Hageshī, se descobrirem já era minha carreira. Ainda apontando a arma apontada para ele Hiroshi sorri de lado e se aproxima, o mesmo me desarma e prende meus braços para trás. Sou virada de costas e prensada contra a mesa, o chuto e consigo me libertar.

Hiroshi tenta novamente me prender, mas o impeço, temos uma pequena briga corporal. O jogo no chão o imobilizando, me distrai por um momento e ele aproveitou e jogou ficando em cima de mim. O mesmo prende meu pulsos acima de minha cabeça, ele também imobiliza minhas pernas me impedindo de mexe-las.

— Você é boa de briga, detetive, mas eu sou melhor. — fala convencido. — Me fale tudo o que sabe da Interpol.

— Vai se ferrar, eu não passarei nada sobre a Interpol.

— Resposta errada, detetive, ou você me passa ou...

— Ou o que?

— Eles sofrem.

Hiroshi tira seu celular do bolso e mostra uma foto, arregalo os olhos ao reconhecer meu irmão e minha mãe.

— Seu maldito!

— Achou mesmo que eu não saberia que tem família, detetive? Pois bem mandei dois informantes para o Brasil e descobri da existência de seu irmão e de sua mãe. — fala sorrindo de lado. — Ou você colabora e me entrega o que sabe da Interpol ou mato sua família.

Fico pensando no que diz, eu não posso arriscar a vida da minha família, mas também não posso entregar nada sobre a Interpol. O máximo que posso fazer é revelar sobre o que aconteceu nesses últimos dias, viro o rosto para o lado e digo.

— Tudo bem, eu faço isso, só não machuque minha família.

— Boa menina, detetive.

Hiroshi sai de cima de mim e me ajuda a levantar, esse desgraçado me paga. Olho para ele com raiva, o cretino está usando a minha família para conseguir o que quer e me chantageando. O mesmo cheira meu pescoço e aperta minha bunda, sem querer gemo com sua ação. O cão agora sabe quais são meus pontos fracos e vai usar isso ao seu favor.

— Está muito brava, Rayssa, permita-me te acalmar.

— Eu não vou deixar você me comer de novo, Hiroshi.

— Ah não, detetive, se eu fizer isso com certeza precisará de uma cadeira de rodas. Vai ser melhor do que está pensando.

No mesmo momento ele me põe sentada na mesa e abre minhas pernas, o mesmo se agacha e quando ia protestar gemo quando abocanha minha intimidade. Hiroshi é um ordinário, mas sabe como me enlouquecer usando apenas a boca. Odeio admitir, só que ele é muito bom no que faz.

Me apoio em meus cotovelos gemendo, seu indicador brinca com meu clitóris enquanto coloca sua língua dentro de mim. Meu corpo fica em êxtase implorando por mais, corpo traidor.

Suas mãos seguram minha cintura me mantendo do lugar, Hiroshi intercala entre chupões e mordidas pela minha intimidade. Senti meu ventre formigar e acabo gozando pela terceira vez naquela noite, ele passa a língua por todo o local limpando-o. O mesmo se levanta e limpa sua boca.

— Você pode até tentar negar, Rayssa, mas seu corpo sabe o quanto posso lhe proporcionar prazer. — sussurra fazendo carinho em minha cintura.

— Seu merda...

— Não se preocupe, não a forçarei a fazer nada que não queira, mas irei te provocar até que me implore para ser fodida.

Dito isso Hiroshi me pega no colo e saímos de lá indo para o seu quarto, chegando lá ele me deita na cama e deita ao meu lado. Sou puxada para si e ele faz cafuné em meu cabelo, meus olhos pesam e acabo dormindo.

A Detetive do Mafioso Where stories live. Discover now