Capítulo 11 - Perdona

241 13 4
                                    

Quarta-feira, 05 de janeiro de 2005.

Passado as festas de final de ano, um novo ano se iniciava e com ele um novo ciclo, com novas oportunidades, novos recomeços, novos planos e a expectativa que de seja melhor.

Victoria chegou cedo, a produção havia organizado um café da manhã para comemorar o retorno das gravações. E ela queria ir a maquiagem antes, para não atrasar.

*Camarim Ruffo*

A atriz entrou e o seu camarim estava totalmente arrumando, porém, duas coisas chamavam atenção. Uma única flor azul ao lado de um café.

Ela pegou o café e tomou um pouco, ainda estava quente, significava que Cesar a pouco havia estado ali. Obvio que era ele, o único que fazia isso. Também tinha ao lado da flor, um papel.

"Que seu novo ano seja esplendido.

Seu grande amigo, Cesar Évora."

"Grande amigo"

Victoria ao ler isso não sabia se ria ou chorava. Que tipo de amigo era esse?

***

*Recepção do foro*

Ali estava sendo servido o café da manhã para a comemoração do retorno as gravações. Victoria que já estava produzida para gravar, se uniu ao grupo.

— Olha quem vem! — Disse Mauricio que chamou a atenção de todos para a Victoria. — Vermelho te cai muito bem, mami.

Ela riu. — Obrigada. Bom dia a todos.

Os presentes responderam, incluindo Cesar.

— Aproveitando que meus pais estão juntos. Por que vocês não foram a confraternização?

Cesar e Victoria se olharam como que se perguntavam, "você não foi?"

— Eu ia, mas o meus bebes estavam meios enjoadinhos, tive que ficar. Perdão a todos. Mas espero que tenham se divertido. — Justificou Victoria.

— E tu, Cesar? — Perguntou Sabine.

— Meus filhos não são bebês, mas chegaram para passar as festas comigo e não pude deixá-los.

— Estão perdoados os dois. Mas terão que pagar um almoço para todos nós. — Disse Jaqueline.

— Tia oportunista. — Brincou Cesar.

E todos começaram a rir e logo a disfrutar no café da manhã.

Cesar buscava o olhar de Victoria, mas ela estava sempre conversando com alguém e não o olhava, ou pelo menos isso ele pensava, até que ele olhou e ela mexeu no cabelo e inclinou o cabeça, os olhares deles cruzaram, Victoria esboçou um sorriso e piscou, ela estava sozinha e foi a deixa perfeita que ele precisava para se aproximar.

— Oi, senhora Ruffo.

— Oi, senhor Évora. Obrigada.

— Por?

— Você sabe.

Ele sorriu, logico que sabia, mas queria ouvir ela falar.

— Gostou?

— Do café, sim.

— Só?

— Qual o significado da flor... meu grande amigo?

Cesar soltou uma gargalhada.

E todos olharam para ele.

— A senhora Ruffo, tão cedo e contando piadas. — Ele disse a todos.

La Tekila - De Volta Pra MimWhere stories live. Discover now