my darkness

capítulo 16

Tom Riddle retorna...
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00:26, terça feira a noite....

Tom Riddle abriu seus olhos assustado ao finalmente conseguir puxar a respiração por seus pulmões.

Seus membros estavam levemente dormentes, mas nem isso conseguiu o empedir de se levantar,  vendo uma quantidade anormal de sangue aos seus pés.

Ele escutou uma respiração curta e se virou surpreso ao ver o adolescente cambalear para trás, seus braços pendiam para o lado enquanto seu pulso esquerdo parecia sangrar.

- Harry... - Quando os olhos verdes se focaram no seu, o rosto pálido e sem cor. Tom percebeu então, seu anjo havia conseguido o trazer de volta.

O menino fechou seus olhos e Voldemort pulou para seu lado, segurando-o antes que pudesse cair ao chão.

Sem saber o que fazer, o moreno o ergeu a frente de seu peito, sentindo sua pele fria ao toque, Harry sempre teve a pele gélida.

- Merlin... - Murmura ofegante.

Olhando a sua volta, percebeu uma porta fechada ao canto, seguiu até lá e a abriu com um chute, vendo um enorme corredor adiante. Ele andou frenético percebendo onde estava, e quando o fez, tratou de apressar seu passo.

Sabendo que provavelmente a Black mais velha estaria ali, gritou seu nome a pleno vapor.

- Lili, Liliane! - Sua garganta estava seca e sua voz arranhou ao fazer a súplica.

Passos foram ouvidos e uma ruiva assustada apareceu a sua frente com uma criança atrás de si.

- Deus, ele conseguiu! - Exclamou a mulher olhando para trás. Severos apareceu pelo mesmo corredor que a mulher e não perdeu tempo ao apontar para a escada.

- Leve-o até seu quarto. - Escutando o que lhe foi pedido, o mais velho partiu até o segundo andar.

Estava louco de preocupação.

Seu peito batia acelerado e a cada vez que seus olhos se fixavam no garoto, um grau de culpa o apossava.

Uma porta foi aberta para si e ele o deitou delicadamente sobre a cama de casal.

- O que aconteceu com ele papai? - Uma voz infantil soou e Tom viu seu braço direito se virar e puxar uma menininha para fora do quarto, deixando-o com Harry e a Black.

- É bom vê-lo de novo senhor. - A voz dela parecia ansiosa ao falar, e o maior maneou a cabeça em respeito.

- Era enfermeira não é? - Pergunta a vendo concentir e se aproximar do garoto. - Ele está com o pulso cortado, não sei se dá pra curar, então acho melhor fazer um curativo. - Seu tom de voz era quase mandado, e de automático a mulher começou a agir, seguindo até fora do quarto para pegar seu quite de primeiros socorros.

A porta pela qual saiu foi aberta e Regulus passou por si parando ao seu lado, parecendo surpreso e quase catatônico ao o ver.

- Então é verdade. - Seu tom era incrédulo e sua mão se ergueu até seu rosto, seus dedos tocando sua bochecha procurando saber se sua carne era sólida.