capítulo 21, extra...

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Era marotos...
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Sirius sempre foi uma criança curiosa.

Por muitas vezes em sua vida ele questionou e se perguntou sobre as coisas em sua vida, nem sempre aos seus pais, eles nunca o respondia. Esse ato de seus progenitores o fez procurar outras formas de receber resposta.

Procurando.

Ele procurava e olhava tudo, quase como um pequeno pássaro observa o ambiente ao seu redor. Sirius olhava as pessoas, os livros, os jornais e as músicas, procurava entender o por que de muitas coisas.

Hogwarts era uma dessas coisas.

Quando descobriu sobre o castelo mágico uma pequena incógnita se formou em sua mente.

Uma escola só para bruxos?

Como surgiu? Quem a fez? Que pessoas estão nela? Quais bichos estão a espreita do castelo?

Ele poderia ter perguntado. Teve inúmeras vezes que teve chances de perguntas sobre a escola, mas não o fez. Ele queria tirar suas dúvidas lá mesmo, na escola. Queria poder descobrir por si próprio, com seus próprios olhos e saber.

No dia 1 de setembro de 1971 ele embarcou no expresso de Hogwarts. Lugar onde conheceu os marotos.

No primeiro momento em que entrou no trem, ele fez exatamente como sua mãe mandou, foi a uma cabine onde tinha meninos puro sangue e que possuíam laços políticos com a família.

Mas teve um porém.

As crianças passavam a maior parte do tempo apenas falando sobre apologia puro sangue e sobre como aquela escola era cheia de sangues ruins sem futuro.

Eles não se perguntavam sobre os animais na floresta, ou sobre a magia do lugar. Eles se preocupavam em discutir o sangue de pessoas que nem conheciam.

Sirius estava enojado.

Nem uma hora depois ele pegou seu malão e saiu daquela cabine de cobras peçonhentas.

Nesse momento todos os vagões estavam cheios, dificilmente acharia algum sozinho e a maioria continha de cinco a seis crianças dentro.

Com um leve aperto no coração, ele seguiu olhando de porta em porta a procura de um lugar para ficar.

Até que os viu.

Três garotos em um vagão ao fundo do trem.

Um deles era risonho e puxava conversa para vários assuntos aleatórios, o outro comia um sapo de chocolate enquanto escutava o amigo feliz, adicionando uma hora ou outra alguns comentários sobre o assunto, mas o último deles chamou sua atenção.

Seus cabelos cor de areia e sua pele levemente pálida pela falta de sol o deixou intrigado. Seus olhos cor de mel se voltaram para a porta onde estava, como se soubesse que alguém os vigiava. Ele não disse nada, mas sorriu ao virar a cabeça com delicadeza como se o chamasse para dentro.

Sirius se sentiu corar, ele nunca corava.

Ele puxou a porta e os outros dois olharam para si, mas ele não desviou o olhar do garoto magrinho no canto do assento.

my darknessTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang