Josie saltzman, uma garota que a pouco tempo terminou sua faculdade de administração. Mas as coisas andam apertadas, tem contas para pagar, precisa urgentemente de um emprego. Seguindo o conselho de sua irmã mais velha, lizzie, ela vai fazer uma ent...
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Continuei parada, sem reação: minhas pernas não conseguiam se mover, minha boca ficará trêmula e meu coração acelerado mais que o normal. Já a mulher ruiva tinha um olhar inocente, cheio de expectativas e um sorriso de lado.
Movi meu olhar para a caixinha com aliança, ainda sendo segurada por ela.
Hope Mikaelson me pediu em casamento?
De repente, coloquei a mão no peito, simulando falta de ar. Hope, baixou a caixinha se aproximando de mim com os olhos arregalados.
-Jo, você tá bem? - assenti, ainda buscando oxigênio.
-eu não consigo respirar. - fechei os olhos.
-respira fundo. Me emita.
Expirei forte, tragando o máximo de ar, logo soltando em seguida.
-tá melhor agora? - sorriu sem graça.
-sim. Muito melhor. - baixei a cabeça, com vergonha da cena que fiz. Hope se afastou, com uma determinação que eu não via a tempos. Ela, de novo, levantou a caixinha de aliança e balançou, indicando que queria uma resposta. - Hope...
Com a mão livre, Hope segurou a minha, acariciando com cuidado, me olhando da mesma maneira de minutos atrás. Tenho certeza que minha expressão fácil não é da melhores. Na minha cabeça se passa tanta coisa.
Como assim casamento? Não é muito cedo? Por que ela tá pedindo assim?
A resposta de tudo isso tá na minha frente, daquele jeito que te faz ficar perdidamente apaixonada.
-então, você aceita? - encolheu os ombros e seus olhos se fecharam dado ao sorriso enorme na face.
Com cuidado, retirei minha mão da dela, assistindo seu sorriso se desmanchar, tornando-se um bico tristonho.
Como pode ser mais linda ainda?
-você tem certeza disso, Hope? - murmurei, já com os olhos borrados por causa das lágrimas. - eu não quero que você se arrependa.
-me arrepender? Do que tá falando? - colocou a caixinha numa mesa próxima da gente, cruzando os braços em seguida. - você tá insinuando que eu não sei sobre meus sentimentos? Que eu não tenho certeza que eu quero casar com você e construir uma família?
-não coloca palavras na minha boca. - cerrei os dentes não querendo me estressar. - eu só quero ter certeza que é isso que você realmente quer. Você é conhecida por ser intensa, agir no calor do momento e eu não quero que com a gente seja dessa forma, entende?
-não. Eu não entendo. - aproximou-se de novo, ficando cara a cara comigo. - isso tudo é patético!
Deixei uma lágrima escapar, fazendo beicinho e me protegendo com meus próprios braços.
-eu só não quero ser um erro na sua vida, Hope. - sussurrei de forma dolorosa, fazendo-a me olhar.
As íris furiosas se tornaram calmas, o ar pesado ficou mais leve quando a mesma voltou a segurar minhas mãos. Ela fechou os olhos por alguns segundos, levando minha mão até a boca, onde depositou um demorado selinho, depois fez com que minha mão acariciasse seu rosto tenso. Hope voltou me fitar, mais calma dessa vez.
-você é tudo, menos um erro. - suspirou, pronta pra continuar. - você sabe, minha vida toda foi trauma atrás de trauma: perdendo pessoas que eu amava. E com isso, eu jamais pensei encontrar o amor verdadeiro: até eu te achar.
Meu coração se acelerou com a revelação.
-namorar não é suficiente. Eu quero a eternidade, Jo. - sorri, já não me importando com as lágrimas rolando livremente. - e se você aceitar, eu prometo te fazer feliz, ser uma pessoa melhor, te amar cada segundo do meu ser. - dessa vez, quem se deixou chorar fora ela, não eu. - eu morreria por vocês mil vezes se eu pudesse.
-por que? - foi uma pergunta interna. Eu queria saber o motivo de todo esse amor, carinho e atenção que ela me dá diariamente.
-porquê eu te amo como nunca amei ninguém antes. Suponho que você me entenda.
-sim. Eu entendo. - baixei a guarda, dando um passo à frente e ficando mais próxima ainda. - você é minha vida, Hope. E eu te amo mais do que jamais pensei amar alguém um dia.
Um sorriso perfeito Brotou no rosto dela.
-então isso é um sim? - indagou, com incerteza.
-um sim. Mil vezes.
A ruiva em questão de segundos envolveu meu corpo com seus braços e me beijou fortemente, parecendo não acreditar, provar pra ela que tudo isso é real, não um sonho ou algo do tipo. Rodeei meus braços no seu pescoço, ficando completamente colada nela.
Nos beijamos por alguns segundos, até se separar com a respiração ofegante. Hope, com uma vergonha incomum, pegou a caixinha, abrindo a mesma com as mãos trêmulas. Assim que fez, segurou minha mão direita e colocou o anel de diamante no meu dedo. O outro que tinha lá, eu peguei e imitei a mesma, tão atordoado quando antes. Estar nessa situação não é normal. Quero dizer, eu planejei minha vida assim com outra pessoa, mas agora eu não consigo ver meu futuro sem essa ruiva ciumenta. Ela é tudo e mais um pouco que eu implorei pro universo para ter.
Mais uma vez, nos beijamos. Um beijo caloroso e apaixonado.
-acho que essa é a parte em que contamos pra sua família e Rebekah fique louca? - falei contra os lábios dela.
-eles podem esperar. Hoje eu quero você só pra mim.
Sorriu daquela forma maliciosa, me guiando para perto das árvores. Sorte nossa que por aqui não é tão iluminado, e a sensação de ser pega no flagra torna tudo mais gostoso e perigoso. Ela me empurrou na árvore, beijando meu pescoço grosseiramente, passando as mãos por minhas curvas. Já a minha foram para seus seios, onde massageei, arrancando gemidos roucos da ruiva.
E assim foi nossa madrugada: com gemidos discretos e muito amor.
