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Pov Lena Luthor

Por mais incrível que pareça eu não estava me sentindo nada bem naquela boate, no meio de todas aquelas pessoas. Eu não queria estar ali e por mais que eu tivesse colocado na minha cabeça que eu precisava me distrair, beber e curtir a noite, eu queria muito ir pra minha casa e inventar qualquer desculpa pra Arizona poder dormir comigo.

- Ei morena! - alguém me chamou, revirei os olhos me lembrando que Kara havia me chamado assim quando me viu saindo de casa.

"- Ei morena! - ela falou quando me viu descendo as escadas, olhei para os lados procurando meu pai, ele não estava. – Que gatinha! Tá solteira?

- Pra você sim. Solteiríssima.

-Hmm, que ótimo. Estou super interessada em você. - ela sorriu se aproximando.

- Acho que hoje é seu dia de sorte, estou morrendo de vontade de dar um beijo nessa sua boca. - sussurrei caso alguém estivesse nos escutando, ela abriu aquele sorriso mágico apoiando os braços na minha cintura, eu estava um degrau acima dela um pouquinho mais alta.

Me deu um beijo bem rápido e avisou que meu pai estava na cozinha, não poderíamos dar esse mole.

- Não faça nada que possa me deixar puta com você, por favor. - pediu. - Incluindo usar drogas.

-Não vou fazer e nem usar nada. – sorri sem mostrar os dentes. - Amo você. – sussurrei saindo de perto dela."

Era um homem de mais ou menos vinte anos, moreno de olhos verdes, lindo, parecia capa de revista de tão lindo. Ele se aproximou de mim sorrindo, os dentes brancos dava o destaque final pra eu concluir que ele era perfeito.

-Tá sozinha? - perguntou.

-Ahn.. Na verdade, sim. - sorri de volta.

— Felipe. – ele se apresentou me dando um beijo em cada bochecha.

-Lena. - falei sorrindo.

- Posso te pagar uma bebida?

Pelo menos ele era educado e estava sendo gentil, já saí com caras que não me pagaram nem uma bala.

- Claro. – respondi, não havia nada de mais nisso.

Ele pediu pra eu esperar enquanto iria pegar meu drink. Sam veio correndo até mim com uma cara de confusa.

-Você tá doida?

-O que? Claro que não. - falei revirando os olhos.

- E aquela de que você está perdidamente apaixonada por Kara?

- Mas eu estou. Não fiz nada de mais, Sam. Ele só vai me pagar uma bebida.

- E depois vai te foder no banco de trás do carro dele.

- Não exagera. Ele foi tão gentil que eu aceitei a bebida, já vou dizer que tenho alguém. - ela estreitou os olhos desconfiada. - Eu juro.

-Eu não gosto nem um pouco da sua madrasta mas eu peço por favor, que você não coloque chifre nela.

-Eu não vou colocar, olha, ele pegou a bebida mais cara do bar, vou aproveitar.- ele estava vindo na nossa direção com um sorriso sem tirar os olhos de mim.

— Já que você não quer, será que pode me apresentar? - Ela parecia hipnotizada na beleza de Felipe, eu concordei.

- Desculpe a demora, a fila estava um pouco grande. - ele fez uma careta com um sorriso no rosto, se eu não fosse tão apaixonada por Kara, eu não perderia tempo em beijar esse homem.

Querida Madrasta - Supercorp Where stories live. Discover now