Melhoras

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ISABELA VACCHIANO

Escuto a porta sendo aberta e desperto, olho preguiçosamente em direção dela e vejo meu marido entrando no comodo me observando com cuidado.

Sorrio ao ver ele vindo em minha direção, retirando o terno e a camisa.

Me perco em momentos nessa visão de seu peito desnudo, imaginando ele nu por completo, ele retira o resto das peças ficando apenas de cueca, se aproxima de mim,  se acomodando ao meu lado na cama.

- como você está ? - pergunta de forma carinhosa me abraçando por trás e dando um beijo em minha nuca

- melhor ! - digo sorrindo, sentindo um arrepio com a ação.

- hoje Nina retorna para casa - fala contente, e o olho surpresa.

- sério? - pergunto animada ele concorda - já era hora - suspiro - foram cinco dias internada - meu semblante começa a mudar, entristece ao recordar novamente - nem posso imaginar como está sua cabeça.

- ela está melhor meu bem, assim como você - diz pegando minha mão e depositando um beijo - isso que importa.

-  mais ... - penso em falar e paro.

- mais oque meu bem ?- pergunta cuidadoso

- ainda não encontraram ele - digo receiosa e com medo, e percebo que isso enraivece Ettore.

- não precisa se preocupar - fica sério - já coloquei a cabeça de Adam a prêmio - fala se acomodando melhor em meu lado - garanto que não terá uma pessoa encima dessa terra que não o entregará pela quantia que eu ofereci. - diz e eu viro o meu rosto o encarando.

- mais tem pessoas que são leais Ettore - suspiro - não importa o quanto desequilibrada ela seja, tem pessoas que os seguem ainda - suspiro - e se eles obter essa lealdade e ter mais gente atrás de nós - sussurro a ultima frase.

- Não terá - diz firme - e caso venha ter algo desse tipo, nos os eliminamos.

- por isso que o casamento de Nina permanece como se nada tivesse acontecido? - pergunto me virando na cama e ficando de frente para ele- notei que vocês não desmarcaram e nem relataram a situação dela- falo - apenas o sequestro.

- meu bem, não é simples assim - Ettore fala acariando meu rosto e suspirando- acha que eles não irão nos julgar, dizendo que somos fracos, não conseguimos proteger nossa própria família em nossa zona de conforto, imagina o que eles iriam dizer sobre nossos negócios - fala sério - expomos apenas o essencial, desse jeito não prejudicaria ninguém, e também Nikolai tem urgência nesse casamento - fala bufando.

- porque urgência ? - pergunto

- porque ele disse que mais doque nunca quer a proteção de sua família feita por ele mesmo - sua expressão fecha - e também sobre a gestação de Nina, não podemos esperar muito.

- não estou preparada para me despedir de Nina - me sento e o vejo sorrir para mim - tínhamos nos tornado próximas - sinto uma lágrima querer cair mais tento segurar.

- nós sempre estaremos próximos a ela meu bem - sorri - eu nunca que me afastarei dela, minha missão de cuidar dela é até a morte - diz me encarando.

Eu o encaro por alguns minutos me aproximando, passo a mão pelo seu rosto delicadamente e o Observando.

- eu te amo - falo o vendo sorrir.

- também te amo ! - ele me puxa para ele selando nossos lábios.

O beijo inicia calmo em um ritmo carinhoso, mais vai se intensificando depois de um tempo.

Sinto suas mãos passando pelo meu corpo até ficarem em minha cintura, em um tranco ele me coloca sobre seu corpo, me deixando por cima

Suas mãos me apertam com possessividade e eu aprofundo nossos beijos, o sinto me incentivando a rebolar, gerando uma fricção deliciosa para nós dois.

- tira sua camisola- ele fala com uma expressão maliciosa e eu o obedeço levantando e a jogando no chão, suas maos saem de minha cintura e vão em direção das coxas, onde ele as aperta.

Seu beijo fica mais intenso, uma de suas mãos sobe e faz o trajeto até meu seio apertando e tirando um gemido alto.

Por impulso rebolo mais forte, aumentando o ritmo o escutando gemer, e isso me dá mais confiança e tesão ainda.

Sinto seus dedos passeando por cima da calcinha até chegar ao centro, ele então afasta de lado dando uma abertura para poder me penetrar, o vejo retirar seu pênis e posicionar na minha entrada.

- Desce nele - exigi com a foz falha pelo desejo.

O posiciono e desço lentamente o envolvendo por completo, nossos gemidos mesclam e viram um só som, começo a cavalgar já em um ritmo acelerado.

- Porra Isabela - Ettore diz jogando a cabeça para trás o que me dá mais confiança, coloco as minhas mãos sobre seu peito e acelero os movimentos do meu quadril.

- Ettore...- minha voz sai falha.

- caralho isso - ele fala me incentivando a ir mais rápido.

Ficamos assim por uns instantes até ele me vira deitada sobre a cama, ele sai de mim e levanta meu quadril me deixando de quatro.

Se posiciona novamente e me invade de maneira bruta, meu gemido sai muito alto e o dele não fica muito para trás, ele fica se movimentando intensamente até escutar batidas na porta.

- porra - diz frustado porém não para de estocar.

- senhor, tenho que relatar um ocorrido - um de seus guardas relata ao lado de fora.

- tem que ser agora - ele fala juntando meus cabelos em um rabo de cavalo e estocando em um ritmo tão alucinante que reviro os olhos.

- sim senhor, o senhor tinha classificado como urgente esse assunto.

- só mais um minuto e já desço- ele continua falando com o guarda enquanto me fode, isso desperta tanto tesão que meus gemidos não são mais controlados, certeza que ele sabe o que está acontecendo aqui.

- ok chefe iremos te aguardar no andar de baixo...

- caralho - solto talvez um pouco alto seguido de um gemido indicando que tinha gozado e com força.

Despenco na cama e escuto Ettore rindo enquanto estoca mais forte. Ele fica mais uns instantes até gozar completamente dentro de mim.

- gostou de alguém nos escutando transar - riu e deu um tapa na minha bunda enquanto levantava para ir no banheiro, fiquei vermelha de vergonha ao ele dizer isso, mais devo admitir que foi muito excitante.

Continuo deitada por uns instantes até o ver sair do banheiro perfeitamente alinhado, de novo.

- vou ir resolver uns problemas mais logo retornarei meu bem - diz vindo em minha direção e depositando um beijo na testa - receba Nina e tente a fazer se sentir bem ok - diz e aceno - ela tem que arrumar as coisas dela já que o seu casamento será em dois dias.

- tabom - digo - eu vou ajudá-la- falo e ele sorri.

Pega seu celular sobe a cômoda e segue em direção da porta, deito novamente o vendo sair, vou tentar dormir um pouco e me recuperar desse estopim, logo Nina estará aqui e quero ajudá-la no que precisar.

UM AMOR PARA O MAFIOSO - Livro 1 "IRMÃOS VACCHIANO"Where stories live. Discover now