#𝟎𝟎𝟏 𝐏𝐈𝐋𝐎𝐓

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Notas:

Olaa amigoss, sejam bem vindos ao meu xodó que é esse capítulo, o primeiro de muitos. Quero deixar essa história o mais realista possível, então se preparem para algo mais cru ao decorrer dela. Leiam-a com carinho e espalhe afeto favoritando, se genuinamente gostar.

All the love, Ruthinha

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Quando abro os olhos. A luz do sol que entra pela persiana aberta é extremamente incômoda e eu só quero dormir por mais umas doze horas consecutivas. Aparentemente, meu querido amigo ainda não captou a mensagem. Sei que ele está murmurando algo, mas apenas não consigo compreender. Ainda estou dormindo, é sério.

Abro os olhos novamente e o vejo. Me pergunto se eu colocaria meu réu primário em jogo para mata-lo sufocado com o travesseiro.

─ Você já foi melhor que isso, Harry Styles.

Ele está deitado do meu lado, completamente vestido e com os braços atrás da cabeça, me olhando como uma mãe decepcionada.

─ Isso foi antes de te dar a chave do meu apartamento, tenho certeza. ─ o respondo e coloco o travesseiro em cima da cabeça.

─ Deveria estar me agradecendo, daqui quarenta minutos seu querido orientador vai estar na sua faculdade.

Eu me esqueci completamente disso. É impossível como ultimamente as coisas vem sendo assim. Eu apenas não esqueço a minha cabeça porquê ela está grudada no pescoço.

Acontece que eu dei início ao meu mestrado em literatura inglesa, eu sei, grande marco, não é? E se eu não estiver na minha faculdade em quarenta minutos tudo isso vai para o ralo.

Hoje eu conheço meu orientador de mestrado. Nunca nem o vi ou ouvi falar antes. O cara é tipo uma lenda e parece ser bem metidinho, considerando que ele mal chegou na faculdade e já conseguiu um escritório só para ele no terceiro piso. Escritório este que estava fechado deste que foi construído.

O próprio reitor da faculdade marcou uma reunião comigo para falarmos sobre. Aparentemente o tal orientador já era professor da minha faculdade, mas em outra unidade, e já havia orientado outros alunos em seus mestrados, todos haviam passado. Isso realmente me encorajou.

Quando decidi começar com o mestrado, acho que não pensei tanto. Eu não tenho tanto tempo assim para me dedicar tanto quanto deveria, eu tenho um trabalho, o qual me cobra muito tempo e energia. Esclareci essa insegurança ao reitor, mas ele disse que iria dar certo com esse orientador novo. Estou confiando nisto então.

Depois de me recordar de toda essa confusão em que tinha me metido levantei-me da cama tomando cuidado para me cobrir com o edredom, já que estava ciente da minha nudez por baixo do tecido. Mas ao colocar os meus pés no chão gelada, gemi de dor e pude escutar a risada de Niall nas minhas costas.

─ Sem comentários sobre. ─ desnecessário, pois eu sabia muito bem que ele iria sim comentar sobre.

─ Suponho que foi o cara que saiu daqui hoje que fez isso?

Franzo as sobrancelhas e entro no meu banheiro, tirando o edredom do corpo.

─ Você o viu saindo?

─ Sim. Ele é uma graça, tenho que dizer. Ah, só para te avisar, peguei essa camiseta e não pretendo devolve-la.

Queria dizer 'não, vadia. Esta camisa é a minha favorita' porem minha cabeça dói e eu sinto como se ainda estivesse bêbado. E se eu estou bêbado mesmo e não percebi? Não posso conhecer meu orientador, bêbado.

𝐀𝐅𝐄𝐓𝐑𝐎𝐏𝐈𝐀 ── larry stylinson.Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt