#𝟎𝟎𝟕 𝐑𝐔𝐍 𝐀𝐖𝐀𝐘 𝐖𝐈𝐓𝐇 𝐌𝐄

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Notas:

oii pessoal, que saudade de aparecer por aqui. Tive muitos imprevistos durante a escrita desse capítulo, mas por fim espero que vocês aproveitem a leitura.

E, por favor, não se esqueçam de marcar esse capítulo como favorito e, se puder, comentar o que estão achando em alguns parágrafos. Isso é de tamanha importância tanto pra mim tanto para o crescimento da fanfic!

PARABÉNS PELOS 4 PRÊMIOS DO BRITS HARRY AMOR.

All the love, Ruthinha ✿

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"Sim, minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem das grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite."

Talvez eu esteja um pouco bêbado depois dos três shots de Tequila que meu amigo me desafiou a virar. As luzes coloridas estão ainda mais brilhantes, um pouco incômodas quando pisco muito forte e consigo enxergar pontos pretos. Eu danço de olhos fechados na maior parte do tempo, seguindo o ritmo de alguma música remixada da Rihanna, que parece reverberar pelas paredes.

Finjo muito bem que a fumaça do lugar e a mistura de perfumes com cheiros fortes não me deixa enjoado. Deixo corpos trombarem no meu, diferentes mãos agarrarem meu quadril e respirações fortes ricochetearem no meu ouvido quando algum homem se junta para dançar comigo. Algumas vezes sendo até mesmo mulheres a circularem os braços no meu pescoço.

Abro os olhos uma porção de vezes para garantir que não perdi Niall de vista, porque ele certamente está mais embriagado do que eu. Sorrio aliviado quando abro os olhos e o vejo fazendo a mesma dança esquisita, que parece ser a única que ele de fato sabe fazer.

Ele está sorrindo galanteador para a ruiva alta e de pele extremamente clara a sua frente. Eu sei que ele vai saber se cuidar, então tomo a liberdade de, lê-se finalmente, desgrudar do corpo que está colado ao meu. Olho de relance para o homem que falava coisas sujas no meu ouvido, não surtindo outro efeito além do embrulho da bebida no meu estômago.

Com isso em mente, vou até o banheiro que não leva mais a fila extensiva que tinha quando chegamos. O lugar é grande, com várias cabines e bidês. Olho para cima quando entro, estranhando a escassa iluminação, quando percebo que o alto teto não possui lâmpadas. O que ilumina o ambiente são as fitas de led nos arredores do espelho único e de grande estilo, localizado na frente das diversas pias.

Me coloco na frente de uma, encarando meu reflexo no espelho. Como sempre, meu cabelo tem a aparência bagunçada. Eu todo posso ser comparado facilmente a uma bagunça. Meus olhos estão pesados e um pouco vermelhos, mesmo que eu não tenha usado nada além do usual álcool. Ajeito meu cabelo da forma que consigo e abro a torneira.

Inclino corpo e levo as mãos carregadas de água fria diretamente para minha derme quente. Faço isso vezes suficientes para que eu sinta o efeito do álcool diminuir um pouco nas minhas veias. Quando levanto os olhos para o espelho novamente, é o Harry de dezessete anos que me encara.

Eu não era do tipo adolescente rebelde, não mesmo, não sabia vestir essa casaca. O problema era a minha mãe ser muito rigorosa quando eu, como todos os outros da minha idade, queria explorar a minha vida social. Lembro que em uma das incontáveis brigas que tivemos durante o caminho, esse assunto surgiu e eu de uma hora para outra fiquei com muita raiva.

𝐀𝐅𝐄𝐓𝐑𝐎𝐏𝐈𝐀 ── larry stylinson.Where stories live. Discover now