Tell me that you're still mine (minsung)

Animais

Diferente das criaturas na natureza, o ser humano desenvolve a cautela ao mesmo passo que perde a coragem.

O instinto de sobrevivência cravado em nossa genética faz com que facilmente estejamos preparados para fugir de possíveis perigos e libera a adrenalina necessária para que nosso corpo suporte a fuga.

Humanos modernos estão preparados para a rejeição. O "não" é sempre um objeto a ser esperado e superado, mas pouco se fala sobre a ansiedade do "sim", o que se faz quando a pessoa que talvez você goste tem grandes chances de talvez também gostar de você?

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— Min, está muito quente...

Minho tateou a lateral da cama e puxou o controle do ar condicionado, apertando os botões aleatoriamente sem parar de beijar cada centímetro de Jisung. Ele tirou com uma só mão a camisa aberta e a jogou longe, passou o braço por baixo do rapaz, e inverteu suas posições, ficando por baixo.

Han sentiu a pressão da dura ereção de Lee apertar sua virilha, seu corpo inteiro tremeu. Ele não sabia se foi pela dor no corte ou o pânico de estar em cima de Minho, mas sentiu sua cabeça zonear, ele apoiou o pulso no peito firme do mais velho.

— Está tudo bem?

— Sim, eu só estou um pouco tonto.

No mesmo momento, Minho o abraçou, sentando-se sem tirá-lo de seu cima de seu corpo.

— Acho que me empolguei um pouco, eu sinto muito - seu riso tão sexy e jovial ecovava nos ouvidos de Jisung.

— Tudo bem...

Ele cabia perfeitamente nos braços que o envolviam, se aconchegou, apoiando-se nos largos ombros, sentiu a mão de Minho tocar sua testa.

— Você está realmente quente... Sua perna dói?

— Um pouquinho só.

— Certo, fique aqui, eu vou pegar o antipiréticos - Jisung não se moveu e levantou a cabeça tímido.

— Você... vai ficar bem? - ele olhou para o baixo e Minho acompanhou seu olhar até o grande foco de preocupação.

— Não se preocupe com isso - tentou parecer sério - deite-se um pouco.

Han obedeceu e em uma fração de minuto, o outro já tinha voltado com os remédios e o medicou.
Em seguida, Lee foi tomar um banho frio e claro, "resolver o problema". Quando voltou, Han dormia tranquilamente envolvido pela colcha da cama. Ele se deitou ao lado, colocando-o em seus braços e deixou um selinho na ponta do nariz do garoto.

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Após o nascer do sol, Jisung fugiu do apartamento de Minho assim que acordou.

— A gente se beijou!

— Bom dia pra você também - Jeongin respondeu da bancada da cozinha.

— O que está fazendo aqui?

— Café da manhã.

— Cadê o Chan?

— Em casa dormindo, provavelmente.

— E você veio sozinho pra cá?

— Eu não sou um bebê, só gosto que vocês me tratem como um - Jeongin deu uma leve piscadela colocando mais duas fatias de pão na torradeira.