Minho foi o primeiro a acordar.
Seu rosto roçava levemente na nuca do rapaz em seus braços e o acolhedor emaranhado na cama de solteiro fazia quase impossível de sair, ele estava prestes a apertar ainda mais o abraço e voltar a dormir quando o toque incessante do celular invadiu a calmaria do quarto. Jisung se mexeu incomodado, então para que ele não acordasse, Minho levantou com cautela e se fechou na varanda.
Quando Jisung acordou, Minho ainda estava no telefone.
"Eu não tenho como saber sobre isso, eu estou na Coréia, mãe"
"O que mais precisa?"
"Era só pedir pro tio Gyeon-Hye"
"Eu estava dormindo, são nove e meia da manhã"
"Não, eu não estou nervoso"
"Tá, eu vou falar com o Changbin"
A conversa tinha um tom sério, Han levantou silenciosamente a fim de dar mais privacidade ao Lee, mas tropeçou na arraia Hobby há muito tempo derrubada no chão e bateu a lateral do corpo no móvel de cabeceira ao tentar se equilibrar.
- Tudo bem? - o tom de voz segundos antes firme, agora era suave, mantendo uma ponta de seriedade.
- Tudo, eu só tropecei.
- Deixe eu ver - Minho guardou o telefone e se aproximou, levantando a camiseta de Jisung.
Os dedos frios tocaram a pele vermelha aquecida pelo impacto e pelo sono, Jisung sentiu seu corpo inteiro arrepiar.
- Eu vou ao banheiro.
Han caminhou apressado para fora do quarto e se fechou no banheiro, imediatamente jogando água fria no rosto.
"Eu definitivamente estou ficando louco", falou para o reflexo no espelho.
Ele demorou alguns minutos para sair.
Assim que voltou ao quarto, Minho tinha a caixa de remédios de Han no colo, procurava alguma coisa dentre os vários medicamentos.
- Vem aqui - sacudiu um spray - você bateu uma de suas costelas, vou passar um anti-inflamatório.
- N-não precisa, eu posso fazer isso sozinho! - Jisung tirou o spray das mãos do rapaz e voltou correndo ao banheiro batendo a porta.
Da cama, Minho sorriu ladino.
... .. .
Conforme desceram para o café da manhã, Han Sul-hee, que regava as plantas ao lado de fora, entrou para dar bom dia:
- Vocês dormiram bem?
Jisung engasgou com um pedaço de pão.
- Sim, muito bem, obrigado pela hospitalidade - Minho respondeu educado, enquanto dava batidinhas nas costas do pobre garoto entalado.
- Sinta-se livre para vir quando quiser! Prometi a Haeyeon que cuidaria de você como se fosse meu próprio filho!
"Então é melhor não cuidar" Minho foi o único a ouvir Jisung falar baixinho enquanto pegava os utensílios para preparar os ovos mexidos.
- Não se preocupe comigo - sorriu elegantemente para a mulher a sua frente - voltarei sempre que tiver a oportunidade.
Sul-hee adorava a atenção de Minho, mas tinha grande dificuldade de perceber a educação forçada do rapaz, depois de quatro assuntos diferentes a comida estava na mesa e os garotos se sentaram para comer. A mulher que tinha acordado mais cedo, já havia tomado café e subiu para ajeitar o andar de cima.
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Tell me that you're still mine (minsung)
العاطفيةHan Jisung nunca teve medo de nada e achava que viveria assim até o fim de seus dias. Mas o que acontece quando alguém que não acredita no amor, se vê completamente apaixonado por um amigo de infância? Lee Minho tinha tudo que um ser humano poderia...
