Capítulo nove: O garoto do sketchbook.

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ɴᴏᴛᴀꜱ ɪɴɪᴄɪᴀɪꜱ ᴅᴀ ᴀᴜᴛᴏʀᴀ:

Oiie, meus anjinhos! :) Como vocês passaram nessas duas semanas? Estão bem?

Espero que sim!

O ano já está acabando (finalmente), logo as férias estão aí e eu vou poder escrever com mais frequência para vocês. Estou muito animadinha! \O/

Boa leitura! 💜

💡

Uma chuva forte caía janela afora enquanto, do lado de dentro, Taehyung tinha seus olhos fechados, apreciando um bom jazz que saía das caixas de som do computador

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Uma chuva forte caía janela afora enquanto, do lado de dentro, Taehyung tinha seus olhos fechados, apreciando um bom jazz que saía das caixas de som do computador. Seus lábios formavam um sorriso sincero quando, em seus tímpanos, a música parecia entrar em harmonia com o barulho que as gotas faziam ao bater nas vidraças, era como se pertencessem a melodia. Aquela era uma paz interior que havia se esquecido que podia sentir depois de tanto tempo.

Com os pés livres de meias, ele esfregava-os sobre o carpete cinza. Era exatamente como havia imaginado: macio e confortável. Suas mãos inquietantes exploravam a estante preta que tanto havia lhe impressionado desde que pisara naquela sala executiva. Assim, como uma criança de vinte e três anos que era, investigava com atenção cada item em suas mãos.

A réplica legítima do homem de ferro fora o primeiro a ser estudado pelos seus olhos e toques curiosos:

— Magnata, egocêntrico e solitário. Por que isso combina tanto com você? — perguntou ao boneco que lhe encarava em suas mãos, rindo soprado de seu devaneio.

Virou o boneco de costas, à procura de algum diferencial em sua armadura, moveu seus braços e pernas deste, e depois moldou-o numa das posições famosas do Michael Jackson, colocando-o em seu devido lugar.

Os livros organizados por cores foram os próximos a ganharem a sua atenção na ordem da estante. Taehyung lia, a cada título que passava, em voz alta; quando algum título lhe chamava a atenção, este pegava-o nas mãos e folheava, buscando entender do que se tratava, todos eram sobre design gráfico. O único que havia, realmente, lhe interessado era um que se chamava Psicologia das cores. Nunca imaginou que ele pudesse ter um livro tão interessante como aquele.

Azul. Apesar de ser a cor da frieza, do vazio, do orgulho e do distante, também simboliza a esperança, a fidelidade e a infinitude.

"Se Jeongguk fosse uma cor, com certeza ele seria o azul", pensou e sorriu com o pensamento.

Fechou o livro e admirou a capa colorida em suas mãos. Estava tão imerso naquela reflexão sobre cores que um barulho qualquer no corredor fora o suficiente para tê-lo assustado. Como reflexo, suas costas foram de encontro à estante atrás de si, esta que devolveu a sua ação com uma capa dura bem em sua cabeça.

Ai!

Ao atingir o chão, um sketchbook A5 preto de espiral revelou-se à sua frente.

𝗔 𝗩𝗜𝗗𝗔 𝗗𝗢 𝗢𝗨𝗧𝗥𝗢Where stories live. Discover now