Capítulo trinta e um: Efêmero.

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ɴᴏᴛᴀꜱ ɪɴɪᴄɪᴀɪꜱ ᴅᴀ ᴀᴜᴛᴏʀᴀ:

Oiie, meus amores! Quanto tempo, não?! Como vocês estão?

Espero que estejam bem!

Peço desculpas por ficar um tempinho sem atualizar. Os dias estão passando rápidos demais, e eu estou me sentindo engolida pela minha rotina com uma frequência bastante assustadora.

Enfim, o capítulo de hoje está um pouquinho triste; mas, assim como a vida, foi inevitável para a história não retratar um momento tão crucial como esse. Novamente, venho aqui reforçar a importância de respeitarem a saúde mental de vocês.

Boa leitura! 💙💜

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⚠️ Aviso: contém conteúdo sensível

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Cinco badaladas ecoaram do sino da igreja central. Taehyung levantou o rosto para o céu, nuvens carregadas e acinzentadas cobriam toda sua extensão. Corvos pretos voavam entre elas. Mal conseguia respirar. A sensação de aperto era constante em seu peito.

Sentiu um pingo tímido cair sobre sua bochecha e escorrer feito uma lágrima em direção a seus lábios. O gosto da chuva era amargo. Logo em seguida, várias delas caíram como um choro desesperado dos céus, encharcando todo seu corpo.

Velas, rosas e coroa de flores brancas. Olhou em volta, tristeza era o que via ao seu entorno; no tom de voz do senhor de hanbok, nas expressões faciais de seus familiares, no bater dolorido de seu coração. Tudo era em tom azul escuro...

Um pouco mais afastado de si estava um rapaz virado de costas. Ele vestia um terno preto sofisticado, sapatos sociais e gel modelava os fios pretos de seu cabelo para trás, nem mesmo a chuva torrencial que caía sobre suas cabeças fora capaz de desmanchá-lo.

Ao fazer menção de ir até ele, Jeongguk virou-se no mesmo instante e sorriu triste para si. Lágrimas escorriam de seus olhos e se camuflavam com os pingos espessos de chuva.

Ggukie, o que faz aqui?

Ele abaixou a cabeça como resposta, encarando os próprios pés.

Correu em sua direção de braços abertos. Quando recebeu-o em um abraço apertado, o corpo inteiro dele se transformou num grupo de borboletas brancas, e Taehyung caiu de joelhos por cima de um gramado repleto de dentes-de-leão brancos.

Assim que se levantou, começou a procurá-lo pelos quatro cantos de uma floresta encantada, correndo de um lado para o outro, confuso, assustado e perdido. As pétalas miúdas voavam ao seu redor e subiam em direção a um céu, que, agora, era preenchido pelos tons de azul escuro, roxo, amarelo e um laranja forte e intenso.

O céu do amanhecer.

Uou...  soltou uma lufada de ar.  Jeonggukie! Onde você está? Venha ver isso!

𝗔 𝗩𝗜𝗗𝗔 𝗗𝗢 𝗢𝗨𝗧𝗥𝗢Onde histórias criam vida. Descubra agora