Admiração.

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A biblioteca estava praticamente vazia quando os garotos ocuparam o melhor computador — o mais rápido e o mais distante da porta principal. Jimin se sentou ao lado de Jeongguk para poderem aproveitar o computador por 1 hora.

Não foi difícil adicionar um notebook e uma câmera de qualidade no carrinho de compras da loja on-line. Na verdade, era prático e surpreendentemente rápido. Jeongguk ficou fascinado com a facilidade.

Quando estavam prestes a finalizar a compra, ele percebeu que ainda não tinham um objeto muito importante: celular. Todo mundo tinha, menos eles.

Desta forma, navegaram pela categoria de celulares, e viram-se fascinados com a variedade de marcas, modelos e cores.

— Escolha qual você quiser. — Jimin disse, olhando a foto de um modelo bonito. — Quero te presentear.

— Você já me deu muitos presentes. Ainda me deu a chance de voltar a fazer o que eu gosto de verdade. Tenho uma dívida gigantesca com você — pontuou com calma. — Além disso, lembro que falei que eu compraria celulares pra gente.

Jimin fez que não.

— Por favor, eu quero comprar pra você. — pediu Jimin. Por mais que o salário de Jeongguk fosse mais alto, Jimin não queria se sentir inútil. Após limpar cada canto da Stylus, dobrar roupas, atender todos os clientes o melhor possível, precisava gastar seu salário com a pessoa que amava. Queria fazer o seu garoto feliz. — Você pode escolher o que mais gostar. Não precisa se importar com o preço.

Era bom proporcionar conforto a Jeongguk.

Saíram da biblioteca eufóricos. Mal conseguiam esperar para que os produtos chegassem ao condomínio, embora estivessem atentos ao prazo de uma semana para poderem colocar as mãos nas compras. Era o único ponto negativo de comprar on-line.

Após perambular pelas ruas, pararam na mesma cafeteria que Jina levou Jimin.

O cheiro forte de café permutado com algo doce era interessante.

Jimin havia se esquecido de como o lugar era agradável. Talvez fosse a maneira como as cores estavam dispostas em harmonia, como as mesas estavam posicionadas oferecendo certa privacidade aos clientes, como a claridade que vinha das grandes janelas de vidro iluminava o ambiente, ou o aroma exclusivo.

Escolheram a mesa do fundo para sentarem-se, as poltronas confortáveis massageavam os corpos dos garotos. Jimin apoiou a nuca no encosto e fechou os olhos por um segundo.

— Será que o senhor Chin já veio aqui? — Jeongguk perguntou ao olhar ao redor. — Ele iria gostar.

— Ele já deve ter provado todos os cafés que servem nesta cidade. — Jimin respondeu com um sorriso. — Você sente falta dele?

Jeongguk apoiou os cotovelos sobre o tampo da mesa de modo confortável. A luz dourada iluminava seu rosto e as íris estavam mais claras, quase marrons. Jimin não conseguiu tirar os olhos dele.

— Sim, e daquele jeito paternal e gentil. — Ele respondeu devagar. — Eu acho que ele cuidava da gente porque queria, não porque estávamos pagando.

Quando ele terminou de falar, abriu o cardápio, e os olhos correram pelas opções.

— Já sabe o que vai pedir? — Ele perguntou.

Jimin fez que não, também observando o cardápio. Segundos depois, ele sugeriu:

— E se a gente tentasse tomar café em homenagem ao Chin?

Jeongguk considerou a possibilidade, e, no fim das contas, deu de ombros.

— Por mim, tudo bem. Talvez o café de uma cafeteria seja bebível.

Preciosa Liberdade • jjk + pjmWhere stories live. Discover now