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𝐘𝐎𝐎 𝐍𝐀-𝐁𝐈

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𝐘𝐎𝐎 𝐍𝐀-𝐁𝐈

   Mordi os lábios enquanto pensava em como iria tentar escapar daquilo. Nos últimos dias a empresa que eu trabalhava como — recém nomeada — diretora estava passando por um desses momentos em que você tem vontade de jogar tudo para o alto e largar tudo. Mas, infelizmente,  eu havia me tornado diretora justamente por uma qualidade: persistência. 

Eu não era uma pessoa de desistir e nunca serei. Não era uma entrega atrasada que me faria ficar para trás, não mesmo.

Trabalhar em uma empresa de advocacia exigia muita energia e determinação e principalmente: paciência. Lidar com pessoas o tempo é meio cansativo, e se torna um pouco uma grande batalha dependendo do tipo de pessoa que você começa a trabalhar.

Tenho muito orgulho da minha posição. Tive que trabalhar muito para chegar onde estou. Ralei muito para dar para Seo-jun, meu irmão mais novo, tudo o que ele merece.

Não faltaram pessoas para dizer que eu não conseguiria dar conta de cuidar de uma criança e trabalhar ao mesmo tempo e hoje, com o cargo de diretora, só mostro para todos aqueles que duvidaram de mim que eu posso sim ter uma vida e cuidar do meu irmão. Pessoas demais para criticar e pessoas de menos para apoiar. O mundo é muitas vezes assim, injusto.

O mundo é injusto por ter tirado nossos pais de nós. Ainda mais de Seo-jun, que era tão novo na época. O mundo é injusto por deixar uma criança pequena sozinha no mundo e levar aqueles que mais se importavam embora.

O mundo também prega peças às vezes.

Fazia anos que eu não falava com meus pais quando eles faleceram. Ia algumas vezes visitar Yoo Seo-jun,  mas não morávamos juntos, não éramos a família perfeita da qual eles sempre sonharam. Mas todos fazemos escolhas, e por mais que as minhas ainda me façam pensar se foi realmente melhor tomá-las, temos que assumir a responsabilidade caso suas escolhas sejam, no mínimo, más escolhas.

Não tínhamos ninguém próximos o bastante de nós para que pudesse cuidar de Seo-jun. Aquela altura eu já havia terminado minha faculdade há um tempo, não estava tão bem financeiramente, mas...era o meu irmão. Eu não podia aceitar deixá-lo com um desconhecido se ele poderia ficar comigo.

Então, foi assim. E desde lá somos apenas eu e Seo-jun. 

── Estão espalhando novamente boatos de que viram você com uma criança. ── Shin, um colega da empresa, diz para mim.

Assino o documento depois de revisá-lo para enfim poder olhar para ele.

── E qual é o assunto da vez?

Shin limpa a garganta.

── Acham que é filho seu.

Passo a mão no cabelo, soltando uma risada.

𝓔𝗻𝗱𝗴𝗮𝗺𝗲 | 𝘀𝗼𝗻 𝗵𝗲𝘂𝗻𝗴-𝗺𝗶𝗻Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin