❝ Para Son Heung-min apaixonar-se não era uma opção, não com tantas coisas em jogo.
Porém, o destino às vezes lhe prega peças e, às vezes, elas podem ser boas. ❞
son heung...
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𝐘𝐎𝐎 𝐍𝐀-𝐁𝐈
Um bom fim de semana era tudo o que precisamos depois de uma longa semana de trabalho. Acordei cedinho, arrumei as coisas de casa e como já tinha deixado todo o trabalho que restava finalizado ontem, fiquei com o dia livre.
Tomei café e dei o café da manhã de Seo-jun quando ele acordou, nos arrumamos e fomos para o mercado.
Essa era com certeza uma das melhores partes do final da semana. Ter um tempinho livre com Seo-jun é a melhor coisa depois de uma semana daquelas. Eu o empurrava em um carrinho de supermercado feito para crianças, onde o carrinho tinha um pequeno carro de criança junto do objeto do mercado. Infelizmente Yoo Seo-jun já estava ficando grandinho demais para aquele carro e em pouco tempo ele não poderia mais usá-lo.
Fizemos as compras sem pressa, peguei tudo o que precisava, busquei por aquilo que não podia faltar quando se tem uma criança em casa e também peguei algumas besteiras, obviamente.
Passar esse tempo com Seo-jun é muito precioso para mim. Nossos pais eram muito ocupados e nunca podíamos ter momentos como esse. Além de que também não tínhamos lá uma renda estável. Hoje quero dar tudo o que posso do bom e do melhor para Seo-jun.
Quero dar tudo aquilo que eu não tive. Principalmente o amor dos nossos pais.
Seo-jun é tão pequeno e mesmo depois de quase dois anos ainda sinto medo de machucá-lo sem querer. Eu o via pouquíssimas vezes quando nossos pais ainda estavam vivos. A minha relação com os dois não era boa, nada boa, na verdade. Tínhamos nossas desavenças e intrigas desde quando tomei a decisão de que iria sair de casa e tentar ter uma vida melhor.
Talvez um dos maiores problemas entres nós era eu ter conseguido.
── Senhorita?
Levanto o olhar de repente.
── Sim?
Um homem parado na fila do supermercado indica a funcionária do caixa.
── É a sua vez.
Faço uma mesura.
── Obrigado.
O homem puxa o boné preto que usa um pouco mais para baixo, impedindo-me de conferir seu rosto. Estranho um pouco, mas resolvo deixar para lá e começar a colocar as compras no caixa.
Enquanto espero a atendente passar as compras enfim percebo o moço ao meu lado acenando para Seo-jun. A criança sorri para o homem e acena de volta me fazendo olhar para o cara ao meu lado. Ele vê que estou olhando e para de sorrir, ficando sério e fazendo o movimento com o boné novamente.