Após sua amiga Prya receber uma ligação de seu pai, que estava pedindo ajuda para lidar com sua irmã, Zoe embarca em uma aventura que nem em seus melhores sonhos ela imaginaria. Zoe é uma feiticeira meia mortal nem um pouco paciente, mas muito dete...
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📍𝐅𝐨𝐫𝐤𝐬 7
°
Acordo com o despertador tocando loucamente, me levanto indo em direção ao banheiro, onde eu tomo banho e escovo meus dentes.
Vou em direção ao closet de tamanho médio, onde pego minhas roupas íntimas, visto-me colocando um macacão de veludo preto, coloco meu bracelete, meu talismã vermelho e um brinco vermelho qualquer.
Pego minha bolsa onde continha dinheiro vivo, documentos, meu cartão black e obviamente documentos que iria usar para matrícula na escola.
Desço as escadas me esbarrando com Prya que ainda estava de pijama.
– Essas horas de pijama Prypry? - ela me olha com cara de tédio ignorando minha provocação.
– Como você acorda tão disposta?
– Mágic - falo fazendo mãos de jazz e ela ri, indo em direção ao banheiro do corredor.
Encontro Charlie coando o café, a mesa estava posta com comidas típicas de um café norte americano, algo que eu não estou acostumada, pois na Noruega tudo é diferente.
Dou bom dia ao Chas, que me respondeu sorrindo pelo apelido novo. Me sirvo com uma xícara de café e como algumas torradas com geleia de uma fruta não identificada.
Prya desce e se senta, comendo com a gente. Nós conversamos sobre a cidade e como seria as coisas na escola. Fico feliz por Chas me aceitar e deixar eu ficar até quando quiser.
– Deu minha hora. - o policial fala se levantando e pegando o celular que estava na bancada.
– Charlie, você sabe como eu posso ir para Port Angeles? Eu queria comprar umas decorações e um carro.
Ele fala que poderia me levar até lá, até porque tinha coisas pra resolver lá, por causa de seu trabalho.
Agradeço e me despeço de Prya, que falou que ia pra escola resolver suas coisas e depois ia no mercado, pois Chas tinha pedido.
Nós dois entramos no carro e seguimos em direção a cidade desejada. O caminho foi tranquilo e silencioso por parte dos dois, a única coisa que poderia ser escutada no carro era a música que tocava baixinho. Um jazz calmo.
Essa música me lembrava meu pai, que os deuses o tenham, em sua vida ele foi um bom homem, tinha cuidado de mim muito bem depois que mamãe morreu. Era frio, mas pelo menos me educou.
