𝑪𝒂𝒑𝒊𝒕𝒖𝒍𝒐 4

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📍𝐅𝐨𝐫𝐤𝐬
7° 🌧️
U

m clarão forte ilumina o quarto e segundos depois um estrondo enorme me acorda  num pulo. Levanto querendo voltar para cama, o despertador não havia tocado, pois ainda era 4:30 da manhã.

Saio da cama esticando todo o corpo, torcendo as costas e bocejando, vou para o banheiro, lavo meu rosto tirando a remela no canto dos olhos e pego minha escova a enchendo de pasta.

Solto meu cabelo, tirando as meias e vendo que ele tinha ficado ondulado do jeito que eu gosto, pego um óleo cheiroso e passo, diminuindo o pouco frizz que eu tinha.

Saio do banheiro e vou pegar minha roupa antes confiro a temperatura, não queria passar frio na escola.

Senhor, eu vou para a escola.

Pego uma blusa de frio com gola alta preta, uma saia xadrez, meia calça, minha bota de couro preta e um sobretudo com pelos na gola e na barra da mão, que ia colocar ao sair de casa.

Coloquei meu talismã por baixo da blusa e e a pulseira também, um brinco argola grande de ouro e um anel de ouro que pertencia à minha mãe.

Sento em frente a penteadeira com preguiça de existir, mas a primeira impressão é a que fica, então logo me maqueio bem básica, rímel, corretivo, blush e um batom vermelho.

Desci as escadas e não tinha uma alma viva ali, deixo minhas coisas para escola perto da mesa que fica na saída e vou para a cozinha.

Coloco o avental e me ponho para cozinhar, primeiro os ovos, que viram ovos mexidos juntos com bacon, panquecas que tem mirtilos dentro e um suco de laranja concentrado.

Coloco a cafeteira para funcionar e o líquido escuro e com cheiro forte começa a sair, a cozinha logo fica perfumada, escuto passos na escada e Chas da as caras.

O mesmo estava com a cara amassada, o cabelo meo bagunçado, mas já estava fardado e cheiroso. Seu olhar brilha ao ver a mesa e ele se senta.

– Você é um anjo, San. - Se refere ao meu sobrenome. – Muito obrigada querida.

– É o mínimo que posso fazer por você Chas. - Faço carinho em seu ombro e lhe entrego uma caneca com café preto sem açúcar.

– Isso é dos deuses. - Ele beberica o café. – Maravilhoso....

Ele suspira e eu logo sirvo ele com ovos e bacon, duas panquecas com chárope de bordo, ele se põe a comer e sons de satisfação saem de sua boca, o que me faz sorrir.

– Fico feliz que tenha gostado. - Eu me sirvo com ovos, panquecas e um copo de suco enorme.

Começo a comer vendo que realmente estava muito bom e logo outra pessoa aparece, a Prya desce com a cara emburrada, ainda de pijama dos ursinhos carinhosos.

Pergunto se ela dormiu bem e ela diz alguma coisa inaudível e se enche de café com algumas pedras de gelo, muito açúcar e leite, algo que eu acho repugnante, mas ela ama.

Como eu sei que Prya come muito e separei um prato com suas panquecas sem mirtilos, coloco o prato com cinco panquecas meladas de syrup e sorri abraçando minha cintura.

Bella desce e sorri ao ver todos na mesa, espero que o clima esteja mais leve, odeio briga em famílias. Ela se senta na mesa e começa a comer algumas torradas, ignorando minha panqueca, o que me deixa um pouquinho triste.

Termino de comer e me retiro da mesa indo escovar meus dentes rapidamente, fico um pouco no quarto vendo se esqueci alguma coisa e quando desço Prya já está pronta e arrumada.

𝙹𝚞𝚜𝚝 𝙼𝚒𝚗𝚎  ʲᵃˢᵖᵉʳ ʰᵃˡᵉ Where stories live. Discover now