Ano novo?

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O ano novo é sempre um feriado agradável, afinal, é a comemoração de mais um ano que se passa, tendo vários altos e baixos.
Quando se comemora com alguém, é isso que é falado, e não era diferente com a equipe florescer.
Estavam todos reunidos em uma casa diferente dessa vez, na de Bárbara!
Após ter deixado a casa da mãe, pois era abusiva com a loira, a mesma juntou seu dinheiro com a ajuda de Amelie e comprou uma casa própria. Era simples, mas confortável e aconchegante.
Todos estavam na sala de estar, conversando enquanto comiam frutas e discutiam sobre assuntos do dia a dia, ou fofocas.

- ABRE O CHAMPAGNE OLIVIER! - Diz Amelie com diversão em sua voz.

- EU?? - Pergunta Olivier assustado.

- Não, o cachorro do vizinho. CLARO QUE É VOCÊ NÉ ANIMAL

- Ah... Tá bom então. - Respondeu Olivier levantando e pegando o champagne.

Então, o universitário desenrolou o arame e retirou o alumínio e foi retirando a rolha aos poucos, girando a garrafa e observando a espuma se formando.

- Essa vai ser a minha maior vigarice... - Sussurrou Amelie no ouvido de Bárbara, com um sorriso malicioso no rosto, pois havia agitado o champagne antes que Olivier percebesse.

Assim que a rolha pulou da garrafa, fazendo um barulho enorme, a espuma surgiu aos montes, estourando e molhando toda a camisa de Olivier, que olhou incrédulo para sua irmã.

- SUA PUTA EU TAVA FAZENDO ISSO NA MAIOR BOA VONTADE - Disse Olivier deixando a garrafa na mesa de centro e olhando para o próprio peitoral molhado.

- Tira a camisa, Oli, tá toda molhada - Disse a platinada sorrindo maliciosamente - Vai lá ajudar ele, Milo.

Logo após dizer isso, a mesma olhou para Milo, que estava completamente corado e boquiaberto, olhando para o corpo marcado de Olivier por baixo de sua camiseta molhada, seu peitoral exposto por várias curvas e até alguns gominhos em sua barriga, fruto de algumas idas rápidas na academia.

- Ah, e-eu? - Milo diz voltando para a realidade.

- Não, o peixe dourado da vizinha. CLARO QUE É VOCÊ, VOCÊS TÃO DE PALHAÇADA COM MINHA CARA?

- Pra que isso Melie, qui arrogância. Milo, vai lá no quarto com o Oli, lá tem uns pano e umas blusa véia do Miguel, vai servir nele. - Diz Bárbara estendendo a mão atrás das costas para um high five com Amelie, que logo correspondeu com ela.

- Tá, vamo, Oli - Diz Milo se levantando do sofá e pegando na mão de Olivier, o guiando até o quarto.

Quando chegaram lá, Olivier automaticamente tirou sua camiseta, conversando com Milo:

- Que ódio da minha irmã, viu, ela fica fazendo essas palhaçada, só tava fazendo um ato de bem, tô desacreditado, quase ano novo e ela vem com isso né Mi-
 
Logo, o universitário percebeu que estava conversando sozinho, pois estava sendo fitado pelo olhar de seu parceiro, boquiaberto, agora vendo muito mais sem a camiseta em seu corpo, com pequenas gotículas de champagne por seu tronco.

- Milo, você tá me ouvindo? - Disse Olivier em um ar divertido, percebendo o que estava acontecendo. - Milo?

- Hm? AH, E-EU TÔ OUVINDO SIM, DESCULPA, EU TÔ OUVINDO - Disse Milo desviando seu olhar - É... Pano, né? Camisa... - Completou o mesmo, procurando um pano e uma camisa no guarda roupa de Bárbara, logo achando e parando na frente de Olivier.

- Eu vou limpar... - Diz o cacheado pegando o pano e passando lentamente pelo peitoral de Olivier, agora tendo seus olhos nos do universitário, que sorria de um jeito provocativo.

- O que foi, Milo? Você tá agindo meio estranho...

- Eu? Eu não... Ah, que ódio, você é muito gostoso! - Soltou o outro em um suspiro, derrubando o pano no chão.

- Que isso, Mi, você só solta isso? - Disse o mais alto rindo em um tom provocativo.

- Vai a merda! - Disse o cacheado envergonhado, se virando e indo até a porta, quase saindo, se não houvesse sido interrompido por Olivier segurando em seu braço, e o virando em direção a ele, olhando em seus olhos.

- Olha, se você queria que eu tivesse tirado minha blusa antes, era só ter pedido - Disse o universitário rindo e segurando no queixo de Milo.

- Vai a merda - Logo, o mesmo tomou a iniciativa, segurando no pescoço de Olivier e o beijando, com o mesmo não deixando de retribuir.
E, naquele quarto pequeno e quente, os fogos começaram a estourar e gritos do lado de fora foram ouvidos.

- FELIZ ANO NOVO!

Coletânea MilovierOnde as histórias ganham vida. Descobre agora