𝐏𝐑𝐎𝐋𝐎𝐆𝐎 𝐈𝐈𝐈

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1968

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1968

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Não eram esses os planos de Jane ao chegar em casa após buscar Lizzie na escola, esperava ver Albert dormindo como sempre, mas ao entrar em casa e deixar Elizabeth no quarto arrumando a mochila, a mulher recebeu um tapa forte no rosto que a fez cair no chão, pelo visto, boatos de que Jane estaria traindo Albert se espalharam pela cidade, bom pelo visto, alguém entendeu errado quando o vendedor apenas elogiou a beleza de Jane, qualquer mero deslize se tornava traição de uma mulher.

- Albert vai acreditar em pessoas de fora ao invés de acreditar em mim?!

- Você não vai me deixar entendeu? Nos casamos, você disse sim! só vamos nos separar quando a morte vier para um de nós!

- Seu lixo! - Jane pega uma panela do armário e joga em Albert - você me sufoca! me prende! - a mulher dizia chorando - que porra você tem?!

- Você está completamente louca! você acha que eu queria isso?! Acha que é bom escutar que você tá se esfregando com outros caras por ai?!

- Albert nada disso aconteceu! Acha que é fácil pra mim também conviver com você?!

- Ah lá vem você com esse drama!

- Eu tinha dezessete anos! dezessete Albert, eu ainda estava na porra da escola! sua filha também vai ter essa idade um dia! o que vamos fazer se um homem de trinta e oito querer casar com ela?

- Ah não precisamos nos preocupar com isso, ela não se casa a menos que eu esteja morto!

- Albert olha o que está falando! - a mulher fala o mais alto que conseguia

Albert então chega mais perto ainda de Jane e a agarra, ele põe as mãos nos ombros dela e a sacode o mais forte que consegue e então a joga contra a parede, seguido de um forte tapa no rosto.

- Olha o que você me fez fazer! eu deveria saber que desde o início você só queria meu dinheiro!

Jane no chão, com o canto dos lábios sangrando, começou então a rir.

- Seu dinheiro? - ela gargalhava - Você é a porra de um segurança, até um mendigo consegue mais dinheiro que você em uma semana - a mulher ri mais ainda - a porra de um fracassado!! Eu ficaria melhor se tivesse ido pra cama com o primeiro vendedor de loja que me elogia

Albert possesso de raiva, fecha seus punhos com força e pesa sua mão no rosto da mulher, e então começou a repetir os mesmos movimentos.

- Você é totalmente inútil pra mim! - ele agarra Jane pelos cabelos arrastando-a pela cozinha

A mulher gritava e chutava, batia no marido, mas era como se ele nem sequer sentisse, ela crava as unhas na pele de Albert arranhando seu rosto.

- Eu deveria ter feito isso quando você engravidou! - o homem diz abrindo a gaveta e puxando uma grande faca.

Hoje eu quero ficar sozinha - Telefone PretoWhere stories live. Discover now