𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐓𝐖𝐄𝐋𝐕𝐄

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Elizabeth e Finney batiam na parede sem parar e com velocidade, os braços dos jovens doíam como nunca e o suor os consumia, Finney e Lizzie chegaram a beber água da caixa da privada, caso contrário, desmaiariam, os músculos pouco recuperados de Lizzie pareciam estar voltando a piorar por conta do esforço.

- Você tem certeza de que o freezer fica nessa parte? – Finney pergunta

- Absoluta – a menina diz

Os dois voltaram a quebrar a parede até seus braços entraram em contato com uma superfície de metal, fazendo os dois jovens sorrirem aliviados, Finney usou uma peça que tirou da privada para tirar os parafusos, enquanto Lizzie tirava o restante de reboco do caminho.

Quando finalmente retiraram a placa de metal, os dois entraram no frio freezer, os dois sentiram seus pelos do corpo se arrepiarem com o frio, mas não tinham muito tempo para esperar, então começaram a empurrar a porta.

Chutes, socos, empurrões e tudo que estava ao alcance deles eles fizeram para que pudessem abrir a porta, mas não adiantou, a porta nem sequer tremeu, nenhum sinal ela deu de que iria abrir.

Os jovens ficaram fracos o suficiente para que caíssem no chão consumidos pela exaustão.

Lizzie demorou para notar que o garoto estava chorando, ela não soube reagir de outra forma a não ser aninhando o menino em seus braços, o garoto abraçou a garota fortemente fazendo suas lágrimas molharem a blusa de Lizzie.

- Vamos sair daqui nós dois, te prometo isso – ela diz – nós vamos ficar bem Finn

Após algumas horas, os dois estavam sentados pensando no que fazer, Finney estava grudado no telefone esperando uma ligação, já Lizzie continuava a tentar abrir o freezer chutando a porta.

Foi então, que Finney escutou o som de alguém tossindo repetidamente sem parar, então olhou para trás e viu Lizzie encostada na parede, a garota parecia estar com falta de ar e logo ela cai no chão.

- Lizzie?! Lizzie! – Finney corre até a garota se ajoelhando ao lado dela e tentando ajuda-la – O que aconteceu? Lizzie!

- Asma – a garota fala com dificuldade

Lizzie sentiu uma forte pressão em seu tórax fazendo com que piorasse a situação, Finney entrou em desespero e começou a procurar nos bolsos de Lizzie alguma coisa que ajudasse.

- Você não carrega sua bombinha consigo?! – ele pergunta mas a garota nem sequer tem forças para responder

O ar já entrava com muita dificuldade em seus pulmões e a garota estava fraca e sentindo a pressão no tórax aumentar.

Foi então que a porta foi aberta.

- Bom dia – Albert diz entrando mas vendo Lizzie no chão – o que você fez garoto??!

- E-eu não fiz eu juro! – Finney diz com lágrimas nos olhos – ela caiu no chão e parou de respirar!

Albert então, foi até Finney o empurrando com força para longe e fazendo o garoto se machucar levemente.

- Elizabeth! – ele sacode Lizzie – isso é culpa sua! – ele aponta para Finney

- Você tem que tirar ela daqui! Ela precisa de ajuda! – o garoto diz mas o homem nem se mexe – você odeia ela tanto assim que vai deixar ela morrer?!

Albert olha para a garota e então pega Lizzie no colo

– vai pagar por isso Finney!

O garoto sem ter noção do que fazer chegou a tentar correr em direção a porta, mas Albert fechou a porta na cara do garoto fazendo-o quase bater o rosto contra a mesma.

Foi então que o telefone tocou mais uma vez.

No andar de cima, Albert coloca Lizzie no sofá e corre até a mochila da garota, começando a procurar uma bombinha, ele revira a bolsa de Lizzie e então retira o objeto medicinal de um dos bolsos, logo correndo até a garota que estava quase desmaiando no sofá, Albert faz Lizzie abrir a boca e então dispara a bombinha de ar para ajudar a garota.

Após cinco minutos a garota passou a melhorar, mas ela não parava de encarar Albert que a esse momento já tinha tirado a máscara, o homem acaricia o rosto da garota e então Lizzie olha para a janela da sala, não durou muito pois o homem fez Lizzie olhar para ele novamente e ficar parada.

Albert aproximou seu rosto do rosto da menina e tudo que Lizzie soube fazer foi ficar parada, totalmente imóvel, quando então que notou a intenção de Albert, beija-la.

No desespero, Lizzie estapeou Albert com toda a força que tinha e o empurrou com mais força ainda, logo correndo em direção a porta de casa.

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Hoje eu quero ficar sozinha - Telefone PretoWhere stories live. Discover now