Capítulo dois: Baleia franca!

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Jimin colocava as suas botas de inverno e vestia o seu casaco térmico. Pegou uma luva preta e a vestiu, colocando uma touca na cabeça logo em seguida.

O mesmo saiu do seu quarto e foi até um outro quarto que havia ao lado.

Bateu na porta e a abriu bem devagar, adentrando no cômodo quente.

- Bom dia, vovó.- Disse, indo até a senhora - Precisa de alguma coisa?

A mais velha abriu os olhos lentamente e encarou o neto. Se sentou na cama e ajeitou a máscara respiratória que usava, desviando o olhar para o cilindro de oxigênio.

- Não, estou bem.- Respondeu com uma voz sonolenta.

- Vou fazer um café e irei trazer aqui para você.

- Não precisa! Você vai acabar se atrasando mais para ir para a escola!

- Tudo bem então.- Sorriu, colocando uma das mãos no bolso - Toma, um presentinho por estar sendo tão forte e tão paciente.- Tirou um bombom dali e o entregou para a mesma.

- Obrigada, Ji.- A mesma sorriu e pegou o doce - Não vejo a hora de respirar sem isso aqui.

- 'Tá vendo? Isso que dá fumar igual uma louca!- Cruzou os braços.

- Menino mal educado do cacete! Olha como você fala com a sua avó!- O repreendeu.

- E eu 'tô mentindo? Desde que eu te conheço você fuma quinhentos maços de cigarro de uma vez!- Falou, vendo a mais velha ficar quieta.

- 'Tá, eu sei que eu errei, ok? Mas agora você pode me usar como exemplo e ficar longe dessas tranqueiras.

- Pois é.- Riu - Tenho que ir vó, fique aqui e nada de cigarro!

- Meu filho, você esqueceu que eu sou cadeirante foi? Só com um milagre que eu saio dessa cama!- Falou vendo o neto rir - Isso, vai rindo 'pra ver o que te acontece.

- Credo vó, jogando praga logo cedo?

- Sou uma mulher cristã seu doido, praga eu não jogo não.- E então caíram na risada - Vai logo 'pra escola estudar, imundice!

- Eu também te amo vó.- Se aproximou e beijou a testa da senhora - Espera a enfermeira chegar, viu? Nem pense em levantar dessa cama se não for 'pra ir ao banheiro!

- 'Tá! Já escutei!- Suspirou pesado.

- Tchau.- Andou até a porta - Eu te amo!- Repetiu mais uma vez.

- Eu também me amo, graças a Deus!- Disse a senhora, fazendo o neto rir mais uma vez.

Jimin então fechou a porta, desceu as escadas e saiu da casa. Andou pelas ruas frias, vendo a calçada começar a ficar branca pela neve que se formaria em breve e que estava caindo aos poucos.

Esperou o seu ônibus em pé, já que viu o automóvel virando a rua. Colocou os seus fones de ouvido e colocou sua playlist favorita para tocar.

A primeira música que começou a tocar foi "We feel in love in october" sua favorita, pois retratava um romance lindo de duas meninas que se apaixonaram em outubro.

Seu ônibus chegou e ele entrou, se sentando nos últimos bancos, perto da janela. Pegou o seu caderno de desenho e olhou para a página em branco.

"O que eu deveria desenhar hoje?"- Se perguntou mentalmente.

Contei para as estrelas sobre você • JikookWhere stories live. Discover now