Ajoelhou tem que mamar

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– Papai, até quando vai ficar esse clima? – Felix questionou confuso, por algum motivo a mesa durante o café as plenas 6:00am se tornou um momento constrangedor de silêncio e olhares desviando – Do nada estão parecendo que descobriram que o Tio Han usa calcinha de renda para dormir!

– São do Minho! – o Han berrou de imeditado, apenas piorando o momento que já estava constrangedor.

O silêncio novamente estava ali, Hyunjin olhando unicamente para sua salada veganinha no prato, Minho lendo seu jornal e fingindo que não ouvia a conversa, Jisung não sabia se olhava para o prato ou para o marido, enquanto Felix tentava entender a razão daquele clima tenso.
Geralmente era raro a família se unir de manhã e quando acontecia, o assunto era sobre estudos, trabalho e dinheiro, as vezes planos para algumas datas expecificas ou um passeio para tirar a energia pesada do emprego complicado do casal.

– O dólar caiu de novo... – Minho disse repentinamente, tirando um arfar nervoso do Han, que gruniu irritado em seguida – É melhor investir em Euro por enquanto.

– Merda... Vou sacar o valor do banco... – o Han se levantou, não esperando sequer alguém terminar, apenas levou sua louça e se retirou.

– ... Irei junto, aproveito e abro a loja. Tenham um bom dia e bom trabalho. – o Lee se curvou, porém suas costas tremeram.

Porra! Havia exagerado na noite anterior...

Pelo caminho não havia nada além de pessoas caminhando com seus bichinhos graças a hora do dia, não havia motivos de nervosismo ou pressa, mas quando chegou na frente da loja, seu desejo era unicamente encolher e virar uma formiguinha, tudo apenas para seguir o homem delicioso parado na frente da cafeteria, esperando sua lojinha abrir.

– Olá! Você é o garçom, estou certo? – o loiro recordava perfeitamente, resultando no Lee afirmando com a cabeça igual a um bocó – Eu reconheço esses olhos violetas em qualquer lugar! Vim esperar o café.

Felix se apressou, não iria perder essa oportunidade.
Aquele cliente lindo vinha todas as quintas, mas desta vez veio em plena sexta apenas para provar seu humilde café, queria apenas sentar naquele homem e quicar até ver o pau dele ficar branco de tanto gozo escorrendo pela sua bunda gulosa, que vontade de mamar que veio repentinamente.

O Lee abriu a cafeteria, começou a preparar o café antes mesmo de Changbin, que geralmente era responsável pela cozinha, apenas fazendo o café simples ao homem e o entregando, recolhendo o dinheiro e aproveitando a visão divina daquele homem se retirando da sua loja.

Sempre que o via ficava assim, parecendo um bocó apaixonado, o via atravessar graças as enormes janelas de vidro, quando ele sumia de vista voltava ao trabalho pacato, porém quando levou o olhar para a porta ao ouvir o sino, apenas se deparou com a imagem nada alegre de Jisung.

– Bom dia, Tio Han! – Felix disse tímido, mesmo que morasse a tempos com ele, não tinha ainda o costume de o chamar de pai, não é como se Jisung se importasse, mas também não atendia quando Felix o chamava assim – Já fiz o café.

– Felix, tranca a loja e vem comigo para os fundos. Reunião de emergência... – o Han se retirou e tudo o que se passou na cabeça de Felix era uma única frase...

"Vou ser demitido?"

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