EINS

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título: Eins
Significado: Experiência Importante Nada Satisfatória

Amor, você está tanto tempo nesse banheiro! Vamos conversar normalmente, por favor. – o Han implorou por quase uma hora e Minho sequer cogitou a ideia de abrir aquela porta – Eu... Eu quero mudar...

O Han sussurrou, a testa tocou a porta, enquanto levava a mão a maçaneta na tentativa falha de abrir aquela porta, que por sinal, estava bem trancada pelo mais velho da mansão.

– Eu tentei tanto acreditar que eu conseguiria aguentar... Mas eu quero te fazer bem, amor! Eu Juro! Acredite em mim! – Jisung sussurrou, queria desistir, mas no fundo, realmente sabia que gostava, talvez até mesmo amava, seu marido – Vamos tentar do zero, Lino-ah... Vamos mudar tudo... Por favor...

O trinco soou, Jisung sorriu, se sentindo aliviado ao ver a iluminação do banheiro invadir o espaço escuro do quarto mal iluminado pela lâmpada fraca.
Porém o sorriso se quebrou ao perceber que Minho mais uma vez, estava chorando, porém dessa vez, ele aceitou com que Jisung visse suas lágrimas.

– Você... É um grande filho da puta. – sussurrou Minho, sentindo seu peito arder pelo mísero detalhe, um pequeno detalhe que passaria despercebido se o próprio Lee não fosse tão detalhista e perfeccionista.

– Mas eu vou te fazer feliz e irei mudar. – o Han rebateu, mantendo um sorriso fraco nos lábios ao guiar o marido do banheiro até a cama, o deitando lentamente sobre o tecido macio, acariciando o rosto choroso do mesmo – Você é tão lindo...

Minho desviou o olhar, se negando a acreditar que seu marido iria deixar passar aquilo, tão facilmente assim.

– Você realmente vai fingir que está tudo certo e ignorar que transou com o meu filho? – o Lee murmurou, sentindo o coração queimar, se lembrando perfeitamente da imagem de seu pequeno no colo da sua primeira esposa, o sorriso banguelo e as orbes violetas quando se abriram pela primeira vez depois de uma semana após ter nascido – Você vai ignorar que não comeu a pessoa que você viu crescer?

– Amor, vamos mudar juntos... Nós não vamos mais fazer coisas assim e vai ficar tudo bem, viu? Nossos filhos não serão mais tocados por nós dois, certo? Pois eu também irei ignorar que transou com o meu filho. – o Han realmente sabia ser uma cobra e Minho tentou ignorar o fato de que seu marido havia dito isso. – Me deixe te amar, meu amor...

Minho gruniu, sentindo os lábios macios lamber seu pescoço, até descer pelo roupão de banho, porém parou apenas para encarar o corpo bonito, mal coberto pelo roupão felpudo, contorcido pelos arrepios e com a feição magoada de prazer e algo que não sabia reconhecer, algo que Jisung não sabia se tratar de decepção.

Minho sabia que Jisung não mudaria e a maior prova disso era sentir seu marido cobrir todo seu corpo de sexo e amor físico, mas não pedir desculpas e perdão uma única vez sequer...
Afinal, dizia que mudaria, mas começava sem um perdão desde o primeiro dia.

Óbvio que não era algo capaz de voltar ao passado e mudar o que fez, mas... Custava mostrar empatia?

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